Interior

Prefeito questiona falha do TJ/AL apontando que Boca da Mata ainda tem lixão

Diariamente cerca de quatro caçambas de lixo; onde esse número sobe até para seis em dias de feira na cidade, pois todo material coletado é conduzido para a Central do Pilar.

Por Edmílson Teixeira 02/05/2018 22h13
Prefeito questiona falha do TJ/AL apontando que Boca da Mata ainda tem lixão
Reprodução - Foto: Assessoria
Prefeito em exercício de Boca da Mata, Valter Acioli, esclarece ao Tribunal de Justiça de Alagoas, que desde dezembro último a Prefeitura vem cumprindo rigorosamente a coleta do lixo, cujo material é conduzido diariamente para a Central de Tratamento Resíduos –CRT metropolitana, que fica no município do Pilar. “Nós acabamos com o lixão como um dos municípios pioneiros em Alagoas, sobretudo para cumprir a Lei Federal do Meio Ambiente”, diz o gestor, num recado direcionado ao desembargador do TJ/AL, José Carlos Malta que na última sexta-feira, autorizou por meio de publicação no Diário da Justiça Eletrônico a instauração de investigação criminal contra sete prefeitos alagoanos, onde Acioli aparece nessa relação. “Diariamente cerca de quatro caçambas de lixo; onde esse número sobe até para seis caçambas em dias de feira na cidade, pois todo material coletado é conduzido para a Central do Pilar. E a Prefeitura desembolsa mensalmente para aquela empresa, cerca de 30 mil reais para receber o nosso lixo”, disse Valter Acioli, reforçando que o lixão de Boca da Mata já foi interditado desde o ano passado, assim como o município já faz sua destinação para o aterro sanitário. Pois bem, além de Boca da Mata, a matéria divulgada pela assessoria de comunicação  do TJ/AL afirma que o desembargador José Carlos Malta Marques, autorizou instauração de investigação criminal contra os gestores públicos de Igreja Nova, Jacaré dos Homens, Matriz de Camaragibe, Pindoba, Quebrangulo e Santana do Mundaú. A investigação, segundo publicação, é para apurar a ocorrência de ilícitos penais com a negação de execução à Lei Federal e destinação de resíduos sólidos de maneira inadequada, supostamente praticados por gestores públicos de diversos municípios alagoanos. “Outros gestores dos municípios, em que inicialmente também foram constatadas irregularidades na destinação de resíduos sólidos, não serão investigados devido à realização de acordo” justificou José Carlos Malta. “O detalhe é que Boca da Mata não assinou o TAC- Termo de Acordo e Conduta há alguns dias atrás, visto que a gente já vem cumprindo a lei há um bom tempo”, disse Valter Acioli, alegando que talvez a Justiça esteja entendendo o fato dele não ter assinado o Termo, o que deixou a impressão de que Boca da Mata continua com o lixão.