Interior
Atrações turísticas para todos os gostos na Rota Ecológica dos Milagres
Lugar paradisíaco no Litoral Norte é repleta de história, construções centenárias, além de praias lindas e preservadas
Repleta de história, construções centenárias e praias incrivelmente lindas e preservadas, os municípios da Rota Ecológica dos Milagres, Passo de Camaragibe, São Miguel dos Milagres e Porto de Pedras, estão se tornando pérolas do novo turismo alagoano.
Mas é necessário aliar essa busca exagerada do turismo e da mídia com preservação e manutenção de seus equipamentos naturais. É preciso muito ainda. Melhorar serviços, manter seu turismo ecológico sob controle e controlar, de certa forma, a exagerada exploração dos preços de suas pousadas e de restaurantes. No Passo, podemos encontrar a casa de Aurélio Buarque de Holanda e resquícios do casario colonial.
A ponte Fernandes Lima, que quase ninguém percebe, é do início do século e uma atração da arquitetura antiga. As praias, no entanto, como Barra de Camaragibe e Marceneiro, são os destaques, pois além de serem belíssimas, concentram as pousadas e restaurantes. Em São Miguel dos Milagres a Igreja Nossa Senhora Mãe do Povo é uma magnifica obra do século 17; o Alto do Cruzeiro é um espetacular mirante e a igreja de Santo Antônio, em Porto da Rua, completa o cenário histórico arquitetônico.
As praias, novamente, com suas piscinas naturais, são a meta preferida de turistas. Riacho, São Miguel, Toque e Porto da Rua estão entre as mais belas do Brasil. Já Porto de Pedras tem o farol construído em 1940 e que é visto desde Japaratinga. Outro ponto importante é a antiga Casa de Câmara e Cadeia construída em 1630 que faz parte do patrimônio histórico e artístico de Alagoas. Tem ainda uma arvore centenária conhecida como “Oitizeiro do Imperador”, isso por que foi onde D. Pedro II descansou em sua sombra antes de seguir viagem no ano de 1860. Tem ainda a vila de Tatuamunha que mantém um belo casario e praias estonteantes como Lage e Patacho. Outra grande atração do município é o santuário do Peixe Boi, no rio Tatuamunha, onde vivem esses magníficos animais marinhos em via de extinção.
A Associação de Observadores do peixe boi mantém serviço regular de visitação ao local, em jangadas e guias que levam interessados até o santuário, tudo rigorosamente controlado num total de no máximo 10 jangadas por dia e 70 pessoas.
Tudo isso aliado a pousadas de charmes, gastronomia de alta qualidade, com as tradições culinárias da região, onde polvos, lagostins e crustáceos viram deliciosos pratos e mais recentemente a culinária internacional e gourmet, que ganhou espaço em pousadas e novos restaurantes instalados na região. Tem ainda o variadíssimo artesanato.
A fibra da bananeira vira suples, conchas abandonadas nas praias viram bijuterias e até abajures. As grandes vedetes, no entanto, são as mesas e cadeiras, trabalhadas artesanalmente das raízes da mangueira, do coco e até da jaqueira, arvore frutífera, que infelizmente, quase não se encontra mais na região.
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