O lateral Matheus Ribeiro concedeu entrevista coletiva nesta semana e falou sobre o momento do CRB na Série B do Campeonato Brasileiro. O jogador reconheceu que a campanha fora de casa foi determinante para a equipe não estar mais próxima do G4, mas reforçou a confiança no grupo para seguir sonhando com o acesso até a última rodada.

“Dentro de casa temos uma das melhores campanhas da competição, mas fora o desempenho nos deixou lá embaixo na tabela. Nossa classificação está diretamente ligada a isso”, avaliou.

Com passagens por clubes como Atlético-GO, Chapecoense e Vasco, onde conquistou acessos e títulos, Matheus destacou que a principal lição dessas experiências é acreditar até o fim. “Na Chapecoense fomos campeões com um gol no último minuto. No Vasco também oscilamos, mas conseguimos subir. O que fica é acreditar até o final”, disse.

O lateral, que já ultrapassou a marca de 150 jogos pelo CRB, ressaltou o orgulho de vestir a camisa regatiana. “Desde o dia que cheguei não imaginava tantos jogos. É um motivo de felicidade e orgulho. Isso me motiva a dar sempre o meu melhor”, afirmou.

Sobre a reta final da Série B, Matheus destacou a importância da experiência do elenco e do técnico Eduardo Barroca. “A Série B é muito dinâmica. A matemática só se concretiza quando o árbitro apita o final do último jogo. Enquanto houver chance, vamos acreditar. O Barroca é um cara intenso, que mantém essa chama viva no dia a dia”, declarou.

O jogador também comentou sobre a relação com a torcida regatiana, lembrando o apoio fundamental em momentos difíceis. “Ano passado, se não fosse o torcedor, não teríamos nos mantido na Série B. O regatiano nunca abandona. Mesmo quando não está no estádio, está mandando energia e cobrando, o que faz parte da grandeza do clube”, disse.

Por fim, Matheus Ribeiro não escondeu o desejo de permanecer no CRB. “É o clube que me sinto em casa, que minha família ama. Sempre procurei retribuir com dedicação todo o carinho que recebi aqui. Independentemente do futuro, o CRB estará para sempre no meu coração”, concluiu.