Esportes
CRB trabalha parte mental dos atletas para últimos jogos
Hélio dos Anjos exalta momento de final de temporada do elenco regatiano, que ainda briga contra rebaixamento
Faltam poucos pontos para o CRB garantir a permanência na Série B. E o trabalho de Hélio dos Anjos no comando do clube será concluído em êxito em 2024 se o time escapar. Diante de um cenário positivo, neste sábado o Regatas recebe o Goiás no estádio Rei Pelé às 17h. O adversário tem remotas chances de acesso. Na última coletiva, Hélio fez algumas declarações polêmicas. “Jogador de futebol brasileiro não tem um direito, que é perder jogo. A imprensa não deixa, a torcida não deixa. Você perde o jogo, é massacrado, você é o pior do mundo, aí você ganha um jogo. Eu vi um jogador nesse fim de semana que tem mais de um ano que não joga bola. Aí ele fez dois gols, ele é o maior jogador do mundo”, disse.
Do outro lado O Goiás teve a quarta vitória seguida na Série B, e chegou 54 pontos, pulando muitas posições. As chances de acesso ainda são remotas, mas o técnico Vagner Mancini mantém esperanças de subir. “Acho que o Goiás tem que fazer de tudo para vencer suas partidas. Estamos focados nos nossos jogos. Está difícil? Está. Sabemos disso. Mas não podemos jogar a toalha. Vamos acreditar”, disse.
Os trabalhos seguem intensos no CT Presidente Marcos Barbosa. Hélio sabe que precisa trabalhar forte o mental dos atletas. “O céu e o inferno estão muito próximos. E não tem condições de os jogadores suportarem isso. Os jogadores de primeira linha do futebol mundial, fala-se muito hoje dos problemas mentais. Eu vi um jogador do Manchester City, (Phil) Foden, falando que chegou nesse ano para começar a temporada e o Guardiola falou: ‘Olha, nós vamos usar você daqui a três meses.’ Ele falou: ‘Eu acabei a temporada morto, não tinha condições nenhuma de fazer nada. Estou atrasado nos movimentos, atrasado nas minhas condições físicas’. Nós estamos falando do Foden. Vocês imaginem um jogador do nível que nós trabalhamos”, explicou Hélio.
Em situação complicada no Brasileiro e na luta para fugir do rebaixamento, o treinador saiu em defesa dos jogadores regatianos. “Esses meninos estão competindo desde janeiro, nós estamos no mês de novembro e decidindo vida das instituições. Então as pessoas têm que entender um pouco disso também. A cobrança é muito grande! E quando essa cobrança chega nos torcedores, aí vira violência. É desumano”.
Na probabilidade do departamento de matemática da UFMG o Galo tinha 79,7% de chances de cair, baixou hoje para 23,9%. O risco de queda segundo o site Chance de Gol já foi de 87,9% agora caiu para 17,6%.
Para encher o Trapichão, a direção faz nova promoção de ingressos. Qualquer setor de arquibancada (baixa, alta, curva) vai custar R$ 10. Na baixa o sócio ainda leva um acompanhante de graça. As cadeiras custam R$ 100.
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