Esportes
Presidente do Corinthians, Roberto de Andrade ainda pode sofrer impeachment
De acordo com o estatuto, dirigente corre risco de ser destituído em caso de reprovação das contas da gestão

Roberto de Andrade obteve uma vitória importante no Conselho Deliberativo, na última segunda-feira, mas ainda não está livre da ameaçada de perder o cargo de presidente do Corinthians. No fim de março, os conselheiros votarão as contas da atual administração, outro pronto que prevê a destituição em caso de reprovação.
O problema não é nada pequeno. Nas duas últimas reuniões, uma em dezembro e outra em janeiro, a previsão orçamentária para 2017 sequer foi colocada para aprovação dos conselheiros.
Na primeira, Roberto pediu o adiamento da votação por conta da pressão dos oposicionistas. Eles exigiam que o documento estivesse de acordo com as regras do Profut (Programa de modernização da gestão e de responsabilidade fiscal do futebol brasileiro).
Na segunda, a justificativa foi de que os dois novos integrantes do Conselho Fiscal (Antônio Jurado Luque e Marcos Ribeiro Caldeirinha) tomaram posse em cima da reunião e ainda não puderam avaliar a previsão. O Conselho Fiscal e o Cori (Conselho de Orientação) precisam dar o aval antes da votação dos conselheiros.
Apesar de querer levar o impeachment pelas irregularidades em assinaturas para a justiça após a derrota no Conselho, a oposição se apega agora à dificuldade financeira do Corinthians para tentar derrubar o presidente. Além da previsão orçamentária, haverá também a votação das contas de 2016.
– O Profut diz que as contas precisam ser transparentes, e elas não estão sendo. Vamos tentar mostrar isso nas contas no dia 31 de março – afirmou Osmar Stábile, um dos líderes da oposição.
Do lado da situação, Roberto de Andrade vê a vitória na votação de segunda-feira como um indício de que as contas serão aprovadas, mas terá de voltar a se articular nos bastidores para não perder a base aliada. Foram 183 votos contra 81 a favor da permanência do dirigente.
– Qualquer votação que vá ao Conselho, se ela se tornar política, os que votam "não" vão continuar votando "não". Se eles querem continuar votando "não", não é porque as contas estejam erradas... É uma preocupação, sim, mas, se a demonstração de apoio desta noite valer também para as contas, eu fico mais tranquilo – disse.
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