Iniciada por RL Stine em 1989, a trilogia da Rua do Medo ganhou um novo capítulo no dia 23 de maio graças à Netflix. Anos após o fim da história original, Rua do Medo: Rainha do Baile retorna à cidade de Shadyside para revelar quem está matando as jovens que estão concorrendo ao posto de mais popular da escola de ensino médio local.

A trama se inicia em 1988, dois dias antes do aguardado baile de formatura, data em que começa uma série de mortes misteriosas. Agora, cabe aos protagonistas correr contra o tempo para encontrar e deter o responsável, que vai continuar transformando em vítima qualquer um que entre em seu caminho.

O que acontece em Rua do Medo: Rainha do Baile?

Logo no começo de Rua do Medo: Rainha do Baile, somos apresentados às concorrentes da principal posição no baile de formatura de Shady High. A favorita ao cargo é Tiffany Falconer (Fina Strazza), que é acompanhada pelas amigas interpretadas por Ella Rubin, Rebecca Ablack e Ilan O’Driscoll.

No entanto, isso não desestimula Lori Granger (India Flower), que acredita que ainda tem alguma chance de firmar sua popularidade;

Durante o filme, aproximadamente 14 pessoas são mortas, incluindo quase todas as competidoras ao posto de Rainha do Baile e o diretor do colégio;

Lori é atormentada pela ideia de que sua mãe, Rosemary (Suzanna Son), assassinou o pai que ela nunca conheceu;

Megan Rogers, melhor amiga de Lori, chega a ser considerada a principal suspeita devido a seu grande conhecimento sobre histórias de terror.

Apesar da série de assassinatos que estão acontecendo, o colégio decide progredir com o baile — mesmo ficando claro quem o assassino tem como alvo. Na noite especial, Lori acaba se sagrando como rainha da competição e, logo depois, a figura encapuzada assassina invade o local e começa a exterminar quem estava por lá.

Quem é o assassino do filme?

Na verdade, não há somente um assassino em Rua do Medo: Rainha do Baile, mas sim três deles. O primeiro a ter sua identidade revelada é Dan Falconer, pai de Tiffany. No entanto, Nancy, a mãe da garota, o estava ajudando a matar os alunos do colégio — tudo para garantir que sua filha seria a rainha do baile.

Como se não fosse suficiente, as cenas finais do longa revelam que Tiffany também tem sua cota de mortes. Lori acabou virando alvo da inveja da garota, bem como de uma antiga rivalidade — foi Nancy, e não Rosemary, quem matou o pai da jovem. O motivo para o crime foi o ciúme que ela sentia por nunca ter sido correspondida amorosamente por ele.

Segundo o diretor Matt Palmer explicou à Variety, a identidade dos assassinos foi algo que ele pensou no momento em que a história começou a ser criada. Ele também explicou que sua intenção era fazer uma trama adolescente sobre amadurecimento, mas que trouxesse um assassino serial em meio a seu elenco.

Rua do Medo: Rainha do Baile tem cena pós-crédito?

Nos momentos finais do filme, Lori se vê presa na casa dos Falconer, onde é perseguida por Tiffany e Nancy. Ela consegue matar sua colega a empurrando da escada e se livra de Nancy ao acertá-la com um troféu, o que permite que a protagonista saia correndo em busca de ajuda.

Na cena pós-crédito, vemos Nancy agonizando até a morte e, conforme seu sangue se acumula, um símbolo conhecido dos fãs se forma. Ele é nada menos que a Marca da Bruxa — ou a Marca do Diabo —, ícone que faz conexão com os outros longas da série, no qual a bruxaria tem um papel importante.

Embora seja tratado como um filme à parte dos demais Rua do Medo, Rainha do Baile também traz outras conexões sutis com eles. A principal delas vem na forma de referências ao massacre acontecido em 1978, que foi mostrado pelo segundo filme — a trilogia completa de RL Stine já está disponível no catálogo da Netflix.