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Suspeito de lavar dinheiro para o PCC alugava apartamento de Deolane em São Paulo

O imóvel era alugado por R$ 5 mensais

Por Diário do Nordeste 11/09/2024 18h41 - Atualizado em 11/09/2024 18h49
Suspeito de lavar dinheiro para o PCC alugava apartamento de Deolane em São Paulo
Deolane recebia R$ 5 mil de aluguel de pessoa ligada ao líder do PCC - Foto: Reprodução/Instagram

Deolane Bezerra, presa por suspeita de envolvimento com lavagem de dinheiro, teria alugado por R$ 5 mil mensais um apartamento na zona leste de São Paulo para um integrante do Primeiro Comando da Capital (PCC), comparsa do irmão de Marcos Willians Herbas Camacho, o 'Marcola', número 1 da organização criminosa.

Segundo o colunista Josmar Jozino, do Uol, que publicou a informação, Everton de Sousa, 30, o Gordão, foi preso no dia 27 de outubro de 2021 por suspeita de lavar dinheiro para o PCC. À época, em depoimento à Polícia, ele teria dito que o apartamento ficava na rua Anália Franco, no bairro Tatuapé, na capital paulista.

O Departamento Estadual de Investigações Criminais (Deic) teria apurado que o imóvel pertencia à Deolane e policiais locais teriam ido até o local para cumprir mandados de prisão temporária e de busca e apreensão.

Ainda com base no relato dos investigadores, o colunista relatou que tanto a influenciadora como uma irmã dela, também advogada, teriam acompanhado as autoridades durante a abordagem.

Integrante do PCC seria 'amigo' de Deolane

Em depoimento prestado à Polícia em novembro de 2021, Gordão teria contado que pagava R$ 5 mil de aluguel para Deolane, fora R$ 1,2 mil de condomínio. A esposa do integrante da facção também teria sido presa na mesma operação e teria dito que o marido havia alugado o apartamento em contrato verbal, por ser amigo da advogada.

No dia da operação, teriam sido apreendidas drogas e uma pistola furtada, além de um aparelho utilizado para bloquear sinal de telefone celular e um automóvel BMW.

Gordão e sua esposa teriam passado a ser investigados por lavagem de dinheiro. No entanto, o suspeito não teria passado nem um mês preso. Ele foi condenado a apenas um ano em regime aberto por porte de arma. Isso porque a Justiça teria entendido que as porções de drogas apreendidas no apartamento não configuravam o crime de tráfico.