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Como Doutora Deolane ficou rica? Advogada leva vida de luxo
Faturamento mensal da influenciadora gira em torno de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões
A advogada e influenciadora digital Deolane Bezerra, presa nesta quarta-feira (4) em uma operação da Polícia Civil contra uma organização criminosa suspeita de lavagem de dinheiro e jogos ilegais, ostenta carros de luxo, imóveis, bolsas e roupas de grife com frequência nas redes sociais.
Com uma fortuna avaliada entre R$ 50 milhões a R$ 100 milhões, Deolane já revelou que seu faturamento mensal é de R$ 1 milhão a R$ 2 milhões.
Durante entrevista ao Splash em 2022, Deolane afirmou que todo o seu patrimônio vem do trabalho na Justiça e de publicidades em mídias digitais. Além disso, ela investe no ramo das apostas on-line.
"Eu vivo tudo que eu sempre quis. Viajo, troco de carro. Não tem nada que eu peça para o papai do céu que ele fale: 'Não, filha, não é agora'", disse.
Valor da publicidade
Além do dinheiro com a advocacia, a "doutora", como é conhecida, fatura com muitas publicidades, divulgando marcas aos seus mais de 20 milhões de seguidores no Instagram. Segundo informações do portal Extra, Deolane possui um império de 6 empresas.
Em 2022, em entrevista ao jornalista Leo Dias, a influenciadora chegou a revelar que cobrava, no mínimo, R$ 50 mil por uma divulgação nas redes sociais, incluindo um pacote com três stories.
A irmã de Deolane, Dayanne Bezerra, disse que a advogada exige um valor de R$ 150 mil pela presença vip em festa, para ficar duas horas no evento.
Além de ser garota-propaganda de alguns sites de apostas on-line, Deolane abriu o próprio negócio na área: a Zeroumbet Plataforma Digital LTDA. O capital social da nova bet é avaliado em R$ 30 milhões.
Prisão de Deolane Bezerra
Deolane foi presa em Recife durante uma operação da Polícia Civil de Pernambuco contra uma organização criminosa voltada à prática de lavagem de dinheiro e jogos ilegais. A detenção foi confirmada pela corporação à TV Globo.
A empresária e influenciadora foi detida em um endereço no bairro de Boa Viagem e encaminhada para o Departamento de Repressão aos Crimes Patrimoniais (Depatri), em Afogados.
Além do mandado contra ela, os agentes cumpriram 18 ordens de prisão e 24 de busca e apreensão, em Recife (PE), Campina Grande (PB), Barueri (SP), Cascavel (PR), Curitiba (PR) e Goiânia (GO).
Segundo relatou a Polícia Civil, também foi decretado o sequestro de bens como carros de luxo, imóveis, aeronaves e embarcações, além do bloqueio de mais de R$ 2,1 bilhões, entrega de passaporte, suspensão do porte de arma de fogo e cancelamento do registro de arma de fogo.
As investigações da operação, intitulada "Integration", foram iniciadas ainda em abril de 2023. As autoridades contaram com a colaboração da Organização Internacional de Polícia Criminal (Interpol), e das Polícias Civis dos estados de São Paulo, Paraná, Paraíba e Goiás.
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