Lançado na última quinta-feira (8), É Assim que Acaba (It Ends With Us) traz Blake Lively em um dos papéis mais difíceis de sua carreira. Ela interpreta Lily Bloom, uma jovem que, apesar de sua infância traumática, consegue superar alguns de seus traumas do passado e viver uma vida adulta relativamente saudável.

A trama dirigida por Justin Baldoni mostra o momento em que a protagonista descobre o amor com o neurocirurgião Ryle Kincaid (também vivido por Baldoni). Enquanto tudo se desenvolve bem no começo do relacionamento, não demora muito tempo até que o rapaz demonstre ter comportamentos violentos.

Isso faz com que a protagonista de É Assim que Acaba tenha que lidar com novos medos, ao mesmo tempo em que descobre que ferimentos do passado não se curaram tanto quanto ela imaginava. A maneira como a história é mostrada é bastante realista, o que gera uma pergunta óbvia: ela é baseada em fatos reais?

É Assim que Acaba é baseada em uma história real?

O novo filme estrelado por Lively é uma adaptação do livro de grande sucesso de mesmo nome, que foi publicado em agosto de 2016. Escrito por Colleen Hoover, ele também conta a história de Lily Bloom, mas traz algumas pequenas diferenças em relação ao que está sendo mostrado nas telas de cinema.

A principal delas é que, enquanto na obra original Lily tem 23 anos e Ryle tem 30, os personagens são muito mais velhos no filme. Em uma entrevista à TODAY, a autora afirmou que essa mudança foi um pedido dela própria, já que ela considera que “fez besteira” quando escolheu a idade de seus protagonistas.

Com isso, ela também defendeu Lively, de 35 anos, das acusações feitas por algumas pessoas de que ela seria velha demais para protagonizar É Assim que Acaba. Na época em que o livro chegou às lojas, Hoover também explicou que a narrativa é baseada em coisas que realmente aconteceram, mas não são um retrato preciso delas.

Segundo a autora, a obra surgiu como resultado de suas experiências crescendo em uma casa marcada pela presença de um pai abusivo. A inspiração para Lily veio da mãe da escritora que, apesar de ter que lidar com vários traumas e problemas próprios, conseguiu ter a coragem para abandonar seu casamento infeliz.

Em uma entrevista à Revista Time, Hoover esclareceu que as situações vistas no livro e no filme são uma simplificação daquilo que sua mãe viveu. Ela também esclarece que, embora Ryle seja retratado como uma pessoa abusiva, ele ainda assim é “muito mais bondoso” do que seu próprio pai acabou sendo.