Entretenimento
Ex-BBB Felipe Prior é condenado a seis anos de prisão por estupro
Caso ocorrido em 2014 só ganhou repercussão na mídia em 2020, ano em que arquiteto participou do BBB
O ex-BBB Felipe Prior foi condenado a seis anos de prisão por estupro, em regime semiaberto. A decisão, dada no sábado (8), é da juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo.
Prior foi denunciado por uma jovem em 2020, na época em que se tornou conhecido nacionalmente pela participação no BBB, pelo estupro que teria sido praticado em 2014. O caso corre em sigilo de Justiça e o ex-BBB pode recorrer a decisão em liberdade.
De acordo com o site Universa, do 'UOL', a decisão da Justiça levou em consideração o depoimento da vítima, e afirmou que o ex-BBB se valeu da força física para praticar a violência, "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que Themis pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais'".
O documento aponta ainda que a juíza diz que não há dúvida de que houve crime, citando o prontuário médico da vítima, que atesta laceração na região genital, além de prints de mensagens da vítima, Themis, e do réu.
Ao site, uma das advogadas da vítima, Maira Pinheiro, afirmou receber com alívio a decisão da Justiça. "Nossa cliente foi achacada, nós, advogadas, fomos muito atacadas durante esse processo, e essa condenação vem como reconhecimento de que tínhamos razão desde o início".
Relembre o caso
Em abril de 2020, uma reportagem da revista 'Marie Claire', tornou pública a informação que o arquiteto é alvo de duas denúncias de estupro e uma tentativa de abuso sexual. Os crimes teriam acontecido em 2014, 2016 e 2018, mas as vítimas não registraram boletim de ocorrência na época.
A jovem, chamada de Themis, relatou que ela e uma amiga aceitaram uma carona de Prior ao sair de um jogo do Interfau, jogos universitários de Arquitetura. Após deixar a outra menina em casa, o ex-BBB teria parado o carro na rua e a estuprado. Segundo o relato, ela chegou a ir ao hospital após o ato e um ano após o ocorrido passou a ter crises de pânico, precisando de apoio para ir e voltar do trabalho.
Outra estudante, chamada na reportagem de Freya, acusa o ex-brother de tentar estuprá-la em 2016, também nos jogos universitários. Prior teria aproveitado seu estado de embriaguez e, dentro de sua barraca, tentou forçar um ato sexual mesmo sem preservativo. A terceira mulher que acusa o paulista afirma que foi estuprada em 2018. O ato teria acontecido na mesma situação dos outros dois, no Interfau.
Na época, a comissão organizadora dos jogos universitários de arquitetura e urbanismo, a InterFAU, confirmou a expulsão de Felipe Prior dos eventos universitários por queixas de assédio.
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