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O ponto final de ‘Novo Mundo’: Autores elegem o melhor da novela

Por Globo 25/09/2017 12h01
O ponto final de ‘Novo Mundo’: Autores elegem o melhor da novela
Reprodução - Foto: Assessoria

Ao fim de 160 capítulos, “Novo mundo” chega ao fim, hoje, como uma das novelas de maiores audiências do horário das 18h. A saga da família real brasileira e companhia, escrita pelos autores Thereza Falcão e Alessandro Marson, fez o público revisitar e descobrir parte da sua própria história e cair de amores por Leticia Colin, no papel da princesa Leopoldina, mulher de Dom Pedro I (Caio Castro).

— Acho que vai levar um tempo para que consigamos relaxar de verdade. Quando entregamos o último capítulo, foi um misto de alívio e tristeza — confessa a autora: — Costumamos dizer que “Novo mundo” foi uma novela-sonho. Tudo deu certo.

Ao lado de Leticia Colin, Ingrid Guimarães teve o desempenho destacado pela dupla de autores. Elvira Matamouros chegou com ares de vilã, apesar do toque de humor, e se transformou numa das personagens mais queridas.

 

— A maior mudança que fizemos na história foi não matar Elvira. Nos apaixonamos por ela — diverte-se Alessandro Marson.

Independentemente do sucesso, a trama foi duramente criticada por historiadores pela forte mistura entre ficção e realidade. O autor rebate:

— Nunca quisemos dar aula, mas achamos que conseguimos fazer com que conhecessem um pouco mais sobre personagens importantes para os destinos do Brasil. As pessoas recorriam aos livros para conferir os fatos. Isto foi muito bom porque estimulou a curiosidade pela nossa história. Amamos escrever essa novela.

 

Elvira ( Ingrid Guimarães ) ia morrer, mas caiu nas graças dos autores e foi salva

Foto: Paulo Belote/Rede Globo/Divulgação 

Altos

Letícia Colin teve uma louvável interpretação como Leopoldina; todos os atores tiveram oportunidade de mostrar seu talento; a vilã de Ingrid Guimarães foi um acerto; as duplas Vivianne Pasmanter e Guilherme Piva, e Isabella Dragão e Felipe Silcler brilharam, e a produção era uma trama à parte.

Baixos

A trilha sonora poderia ter sido mais bem explorada; é inadimissível que a imagem de Isabelle Drummond, vestida como Anna, usando um celular tenha ido ao ar, e a trama do núcleo indígena foi bem arrastada, exceto a de Jacira (Giullia Buscacio).