Amaral (Marco Ricca) assassinará uma pessoa a mando de Vitor (Daniel de Oliveira) em Os Dias Eram Assim. Ele avisará o advogado de que um torturador arrependido "virou pastor e dedo-duro". O delator estará prestes a denunciar um cemitério clandestino com corpos de pessoas torturadas, cujo terreno é da construtora Amianto.

O homem terá marcado um encontro com Ernesto (José de Abreu) para revelar onde o pessoal de Amaral enterrava os corpos de presos políticos que morriam durante as torturas. O militar aposentado vai se juntar a Gustavo (Gabriel Leone) e Cátia (Bárbara Reis) nas denúncias por excesso cometidos durante a Ditadura Militar.

Mas um espião do ex-delegado o avisará do que está prestes a acontecer. "Tem um dedo-duro que fazia uns serviços nas operações, se converteu em pastor, resolveu falar de uma vala. Nessa vala foi parar muito desaparecido. O terreno pertence à construtora, solo ruim, nunca foi construído nada lá. Não sei se passaram adiante, mas na época era do doutor Arnaldo [Antonio Calloni]", contará Amaral a Vitor.

"Até hoje limpando as merdas que o boçal do doutor Arnaldo fez. Liberou pra cemitério clandestino, porra. Apaga, tem que ser alguém que se pode apagar. Dedo-duro não tem que ter perdão. Merda", ordenará o marido de Alice (Sophie Charlotte). 

Amaral encontrará o delator minutos antes de Ernesto e Gustavo chegarem para falar com ele. O nome do ator que interpretará o pastor não foi divulgado. 

"Damião! Lembra de mim? Tenho um presente pra você. Um bilhete só de ida pra encontrar Jesus", dirá o amante de Cora (Susana Vieira). Amaral vai disparar várias vezes contra o pastor. Depois, entrará no carro e fugirá.

Gustavo e Ernesto chegarão apressados por conta do barulho dos tiros. "É ele? É. O Damião", falará Ernesto. "Desgraçados, assassinos. É só o que sabem fazer. O único recurso que têm é a violência. Alguém descobriu que ele ia abrir o jogo", lamentará o irmão de Renato (Renato Góes). A cena está prevista para ir ao ar em 17 de agosto.