Educação
Março Laranja conscientiza sobre a importância de combater o bullying nas escolas através da educação socioemocional
Março é o mês de conscientização a pais, alunos e educadores sobre um problema recorrente no ambiente escolar: o bullying. A prática, que consiste em agressões físicas ou psicológicas repetitivas, pode levar marcas profundas para a vida adulta das vítimas.
Os sinais de que uma criança pode estar sofrendo bullying podem aparecer por meio da mudança de comportamentos, como ficar mais retraída, se isolar, não querer ir para a escola, não querer comer, e também por meio de sintomas emocionais como chorar ou ficar irritada com mais frequência, sentir mais ansiedade ou medo, dentre outros.
Geralmente, as vítimas do bullying costumam ser crianças e jovens mais tímidos, com dificuldades em se defender e de serem aceitas em grandes grupos. E justamente por não conseguirem reagir é que as provocações continuam, se constituindo, então, em atitudes agressivas repetitivas, caracterizando a situação como bullying. Em casos mais graves e recorrentes, os episódios de bullying podem colaborar para o surgimento de transtornos psiquiátricos, como ansiedade e depressão.
Por isso é importante que na escola seja criado um ambiente de acolhimento para que a criança ou adolescente possa falar sobre o que está acontecendo e o que está sentindo, sem se sentir julgada ou criticada. Logo, a educação socioemocional pode ser uma importante aliada nessa jornada, pois ajuda a criar um ambiente escolar saudável e a desenvolver competências como a empatia, autorresponsabilidade e regulação emocional.
As competências socioemocionais são tão importantes que são previstas pela Base Nacional Comum Curricular (BNCC), que apresenta, entre as suas competências gerais, características ligadas às atitudes e ao caráter. Sendo assim, para combater o bullying é importante que a escola proponha tanto medidas e ações de prevenção quanto de intervenção.
Entre as consequências mais comuns da prática estão o desinteresse pela escola, problemas psicossomáticos e problemas comportamentais e psíquicos, como transtorno do pânico, anorexia, bulimia, fobia escolar, fobia social, dentre outros.
Por isso, é importante construir espaços de fala e acolhimento no ambiente escolar, onde os alunos aprendem a expressarem como se sentem diante de diversas situações cotidianas. Dessa forma, educação socioemocional pode ser um caminho nesse desenvolvimento de comportamentos mais construtivos e de não-violência, ampliando recursos e ferramentas que evitem situações como o bullying.
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