Educação
Pais e mães reconhecem benefícios do Programa Sesi Pessoas com Deficiência
Treino do Basquete Autista teve homenagem e histórias de superação
A Semana Nacional da Pessoa com Deficiência Intelectual e Múltipla, comemorada de 21 a 28 de agosto foi celebrada, no Sesi Cambona, por meio da atividade do Basquete Autista, uma das iniciativas mais transformadoras do Programa Sesi Pessoas com Deficiência (PSPCD. O treino da última quinta-feira (24) foi marcado por homenagens e histórias de superação.
O programa muda a vida de pessoas como a dona de casa Jaidete Alves, mãe do Erik Alves, que é autista. Já são vinte anos de benefício e evolução. “As atividades são muito boas, tanto para eles quanto para as mães, que também fazem exercício e interagem umas com as outras. O Erik está aqui desde os seis anos de idade e hoje já tem 26!”, disse.
O bombeiro militar Gabriel Dantas da Silva é pai do Miguel, de oito anos. Depois que descobriu o Basquete Autista, o garoto passou a interagir socialmente com outras crianças que estão na mesma condição dele e melhorou a capacidade físico-motora. “É notória a diferença e a evolução dele dentro do basquete, desse projeto aqui do Sesi. O Miguel já aprendeu a correr mais rápido, a pular mais alto e a arremessar e fazer uma cesta”, conta o pai.
Hoje, são beneficiados cerca de 80 participantes nas aulas de basquete. E eles vêm até de outros municípios como, por exemplo, Edjane Galvão. Ela reuniu um grupo de mães das cidades de União dos Palmares e de Branquinha para alugar um ônibus e não perder o treino da quinta-feira, que foi especial. Edjane é mãe de Ícaro Galvão, 15.
Além do basquete, o adolescente treina na piscina do Sesi Cambona às terças e quintas-feiras. “O programa é completo, a piscina e o basquete melhora a coordenação motora, a obediência dos comandos, melhora o sono... a medicação até foi diminuída no caso do Ícaro, devido ao equilíbrio do desenvolvimento dele”, revela.
As viagens até Maceió têm valido a pena. “Quando ele falta, sente muita falta, você vê a regressão porque tem isso no autismo. Ele vai, está evoluindo, mas, quando para ou quebra a rotina, ele regride. Então, aqui é uma evolução progressiva. Ícaro já está aqui há 12 anos. Ele nada, faz mergulho na piscina e, quando começou as aulas de basquete, ele entrou também”, afirma.
Surpresa
O professor do Sesi Pablo Lucini, que comanda os treinamentos, foi surpreendido com uma placa de agradecimento na última quinta-feira, 24. Ele se emocionou com a homenagem organizada pelos pais e mães dos alunos, em reconhecimento aos benefícios do PSPCD. “A gente ensina, mas, aprende muito com vocês também. Esse trabalho é feito com muito amor”, disse ele.
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