Educação
Protesto marcada para esta terça (19) terá entrega de dossiê das escolas na Semed e no MP
Iniciando a segunda semana de greve da rede municipal de ensino de Maceió, o Sinteal está convocando mais um ato público para esta terça-feira (19). Marcado para as 9h, na sede da Semed, o protesto contará com a entrega de um dossiê sobre as situação das escolas da rede. Uma das pauta de reivindicações da luta, as condições de trabalho deve ser exposta na ocasião.
“A população precisa ser informada da realidade da educação pública em Maceió. Estamos na luta por recomposição salarial sim, mas além disso existem questões como estrutura física das escolas e falta de profissionais que fazem a educação ser precária mesmo com todo o esforço dos trabalhadores e trabalhadoras”, disse Consuelo Correia, presidenta do Sinteal.
Outra cobrança que será levada à Semed são os contratos dos trabalhadores/as não efetivos da rede. Consuelo explica: “Servidores da educação contratados por Processo Seletivo Seriado, e horistas estão se sentindo inseguros porque assinaram contratos e nunca receberam a cópia. Vamos cobrar que eles recebam seus documentos como é de direito e pautar respeito e valorização a eles também. Chega de precarizar e negar direitos a nossa categoria!”.
A greve foi deflagrada em assembleia realizada na sede do Sinteal no dia 4 de julho, desde então, tem sido feito o diálogo com as mães e pais de estudantes sobre as razões da luta. “Temos recebido o apoio e a compreensão da comunidade escolar, que compartilha conosco a decepção com JHC por abandonar as promessas de campanha”, relata Consuelo.
Desde o dia 11, quando a greve foi iniciada, a agenda de lutas não para. Já teve assembleia, caminhada no Centro com ocupação do pátio da SEMGE, visitas às escolas e reuniões setorizadas com a categoria na sede do Sinteal.
Essa semana, as visitas às escolas já começaram e além do ato na Semed de amanhã (19), está marcado um café da manhã com panelaço na porta da Prefeitura para quarta-feira (20). Na quinta (21), uma nova assembleia deve definir a continuidade da agenda.
“A categoria está indignada, motivada a seguir na mobilização até sensibilizar o prefeito. Estamos na luta pelos nossos direitos, a educação está sofrendo e a culpa é do JHC. Esperamos avanços urgentes na negociação, para voltar aos nossos trabalhos”, finalizou Consuelo.
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