Educação

Grupo Cronus inicia 2ª etapa de pesquisa sobre sono e alimentação

Por Assessoria 11/04/2022 12h53
Grupo Cronus inicia 2ª etapa de pesquisa sobre sono e alimentação
Brasileiros entre 18 e 65 podem participar respondendo a um questionário on-line - Foto: Divulgação

O grupo de pesquisa Cronobiologia, Nutrição e Saúde (Cronus) lançou a 2ª Etapa da Pesquisa Nacional SONAR-Brasil e convida brasileiros com idades entre 18 e 65 anos para participar, respondendo ao questionário disponível aqui. Podem participar desta etapa tanto quem participou da 1ª etapa, como quem está chegando aqui agora.

A pesquisa é liderada pela professora Giovana Longo-Silva, da Faculdade de Nutrição (Fanut) da Universidade Federal de Alagoas (Ufal). O objetivo da pesquisa é fornecer evidências científicas das relações entre sono e alimentação. “Muitos estudos vêm demonstrando a importância dos horários relacionados ao sono e à alimentação na manutenção da saúde circadiana, assim como as relações bilaterais entre o sono e a alimentação. No entanto, a literatura, especialmente no Brasil, carece de evidências para endossar as hipóteses”, destacaram os pesquisadores.

A média de tempo para responder a pesquisa é de apenas dez minutos, e o participante ainda recebe orientações sobre sono, alimentação e estado nutricional.

A pesquisa

O estudo está sendo realizado em quatro etapas de coleta de dados, com a participação de pessoas de 18 a 65 anos de idade que residem no Brasil. A primeira etapa ocorreu entre outubro e dezembro de 2021, quando os participantes preencheram um formulário digital. “Estamos na segunda etapa, as próximas ocorrerão entre janeiro e fevereiro de 2023 e julho e agosto de 2023”, informou a professora Giovana.

Os resultados preliminares da 1ª etapa, revelaram que, dos 821 brasileiros participantes, dos 27 estados, 66,26% apresentam um sono de qualidade ruim ou muito ruim, e 50% referiram que no último mês tiveram dificuldade para dormir por se sentirem ansiosos ou preocupados, isso em um ou mais dias da semana. Com relação aos distúrbios do sono, os mais frequentes foram insônia e roncos, cuja prevalência foi de cerca de 20%.

Mais informações nas redes sociais do grupo.

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