O mercado de locação residencial em Maceió registrou uma forte valorização no último ano. De acordo com estudo de inteligência imobiliária da APSA – líder nacional em gestão de propriedades urbanas –, o valor médio do aluguel na capital alagoana chegou a R$ 58,79 por metro quadrado em julho, o que equivale a R$ 5.879,00 em um imóvel de 100 m². O resultado representa alta de 4,93% em relação a maio e expressivos 30,04% na comparação com julho de 2024, mais do que o dobro da inflação oficial do período.

A análise, realizada com base em cerca de 1,2 mil anúncios de imóveis de um a quatro quartos disponíveis em sites de locação, mostra que a valorização não foi uniforme. Entre os dez bairros com maior número de ofertas, sete registraram aumento no valor do metro quadrado em dois meses, enquanto três tiveram queda.

Destaques por bairro:

1. Pajuçara: maior valor por metro quadrado da cidade, a R$ 81,20 (+9,52% em dois meses; +44,18% em 12 meses).
2. Jatiúca: R$ 63,51/m² (+5,09% bimensal; +10,58% anual).
3. Ponta Verde: R$ 61,99/m² (-0,14% bimensal; +8,46% anual).
4. Cruz das Almas: R$ 67,24/m² (+6,71% bimensal; +15,65% anual).
5. Poço: R$ 49,06/m² (-3,90% bimensal; +8,25% anual).
6. Mangabeiras: R$ 47,75/m² (+9,78% bimensal; +3,76% anual).
7. São Jorge: R$ 43,86/m² (+0,56% bimensal; +5,10% anual).
8. Farol: R$ 44,33/m² (-4,01% bimensal; +19,75% anual).
9. Antares: R$ 37,90/m² (+7,55% bimensal; +18,49% anual).
10. Serraria: R$ 38,17/m² (+11,87% bimensal; +22,35% anual).

A diferença entre os bairros mais caros e os mais acessíveis chama atenção: enquanto a Pajuçara lidera com R$ 81,20/m², Antares tem o menor valor médio, de R$ 37,90/m² – uma distância de 114%.

Para Micheline Aires, gerente de locações da APSA, o aumento expressivo é consequência direta da demanda elevada frente à oferta reduzida de imóveis na capital. "Esse crescimento no valor médio do aluguel é mais do que o dobro da inflação oficial do país no mesmo período. Assim, coloca Maceió entre as capitais com a maior valorização do aluguel residencial", afirma. Segundo Micheline, esse cenário pressiona o orçamento dos inquilinos e estimula a busca por bairros mais afastados do centro e da orla, onde os preços ainda são mais acessíveis. "O desafio agora para o mercado é equilibrar a demanda crescente com uma oferta de imóveis a preços que sejam sustentáveis para a população local", completa Micheline.

Sobre a APSA:

Com 94 anos de história, a APSA é referência nacional em soluções para propriedades urbanas, cuidando de mais de 100 mil imóveis em mais de 3 mil condomínios em diferentes estados do Brasil.

Mais do que administrar imóveis e condomínios, a APSA se posiciona como um ecossistema de soluções integradas que conecta tecnologia, inovação e serviços para melhorar a vida de moradores, síndicos, investidores e funcionários de condomínios.

Seu portfólio inclui gestão condominial multirregional, administração de locações e vendas, além de soluções que geram eficiência e sustentabilidade: consultorias financeiras e de eficiência energética, seguros, mobilidade elétrica, minimercados, lavanderias compartilhadas, coleta de óleo, serviços de manutenção e tecnologia.