Às 16h09, o dólar recuava 0,48%, a R$ 3,2635 na venda.

Na mínima do dia, o dólar foi a R$ 3,2582, menor patamar intradia desde 9 de junho (R$ 3,2562), segundo a Reuters.

O foco nesta sessão está na leitura do parecer do relator na Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), sobre a denúncia contra o presidente Michel Temer.

A leitura do parecer virá uma semana depois de ter aumentado a pressão sobre o governo, enquanto o nome de Rodrigo Maia (PMDB-RJ) - presidente da Câmara - se faz mais presentes em rodas de conversas tanto em Brasília quanto no mercado financeiro em São Paulo, segundo a Reuters.

“O mercado vai operar na defensiva até uma resolução na CCJ. Mas se o câmbio continuar ajudando o caminho dos DIs [contratos de juros no mercado futuro] é para baixo”, disse à Reuters Luis Lauídiso, operador de renda fixa da Renascença.

No Brasil, a queda das expectativas para IPCA e PIB adicionam viés de baixa aos juros. O movimento é importante porque a inflação e economia mais fracas são relevantes na política monetária do BC. Novas quedas nessas taxas indicam espaço para o BC cortar mais a Selic.

O dólar sofre pressão pela perspectiva de que o BC evite retirar a liquidez do mercado de câmbio ao longo deste mês, diz a Reuters. Isso porque, na sexta-feira à noite, o órgão sinalizou rolagem integral dos US$ 6,181 bilhões em swaps cambiais tradicionais que expiram em agosto.

O Banco Central volta a realizar nesta segunda os leilões de swap cambial tradicional – equivalentes à venda futura de dólares – para rolagem do vencimento de agosto, num total de US$ 6,181 bilhões. O BC ofertará 8,3 mil contratos, sinalizando que deve mais uma vez fazer a rolagem integral do vencimento.

Há um total de US$ 27,764 bilhões em swaps vendidos pelo BC ao mercado.