Economia

Petrobras renova mandato do presidente Pedro Parente até março de 2019

Parente ocupou o cargo da presidência como uma das medidas do presidente Michel Temer, que assumiu o Palácio do Planalto no ano passado

Por Reuters 27/03/2017 16h09
Petrobras renova mandato do presidente Pedro Parente até março de 2019
Reprodução - Foto: Assessoria
O conselho de administração da Petrobras aprovou a manutenção de Pedro Parente no cargo de presidente-executivo da companhia, para um mandato de dois anos, segundo comunicado divulgado nesta segunda-feira (27), em referência a uma reunião realizada na véspera.

O comunicado destacou que Parente havia sido eleito para o cargo a partir de 31 de maio de 2016, substituindo Aldemir Bendine.

Parente ocupou o cargo da presidência como uma das medidas do presidente Michel Temer, que assumiu o Palácio do Planalto no ano passado em meio ao processo de impeachment de Dilma Rousseff.

A assessoria de imprensa da companhia informou que o novo mandato de Pedro Parente começou a valer no domingo e vai até 26 de março de 2019.

Metas e resultados

No início deste ano, o presidente assegurou que a empresa vai cumprir as metas estabelecidas com disciplina e acompanhamento mensal de resultados, mas sem reduzir a meta de produção.

Segundo ele, a empresa prevê reduzir os custos operacionais em 18% em relação aos custos previstos no cenário básico da estatal, além de implantar novos sistemas de gestão, orçamento base zero e desdobramentos de metas para serem cumpridas com mais disciplina, detalhe e acompanhamento.

Na ocasião, Parente disse que a empresa está concluindo o segundo programa de demissão voluntária, totalizando a adesão de 19 mil colaboradores, o equivalente a 20% do quadro de funcionários diretos da companhia existente pré-PDVs.

O presidente da Petrobras ressaltou ainda que foram contabilizados US$ 13,6 bilhões vindos de parcerias e desinvestimentos entre 2015 e 2016 e há previsão de US$ 21 bilhões entre 2017 e 2018.

Parente comemorou as parcerias estratégicas com três empresas internacionais: a Total, a Galp e a Statoil, que, segundo ele, trazem recursos para a estatal e troca de experiências, além de elas possuírem padrão de compliance e integridade na governança.

O presidente da Petrobras falou ainda que pretende reduzir em 36% o total de acidentes com e sem afastamento de funcionários. “Não vamos prejudicar as pessoas para atingir a meta da nossa empresa", disse na época.