Economia

Troca de lâmpadas convencionais por LED reduz gastos na Santa Casa de Maceió

O primeiro passo foi a implantação da gestão em eficiência energética com a consultoria de uma empresa especializada que realizou estudos para mudança de bandeira tarifária

Por Assessoria 01/02/2017 16h58
Troca de lâmpadas convencionais por LED  reduz gastos na Santa Casa de Maceió
Reprodução - Foto: Assessoria

A Santa Casa de Maceió reduziu a sua “conta de luz” de baixa e alta tensão de R$ 529 mil (em janeiro de 2016) para cerca de R$ 386 mil (agora em dezembro). Analisando apenas o consumo em kilowatt/hora, houve uma redução de 840kw/h em janeiro para 695 kw/h em meses como setembro e junho.

Um dos responsáveis por essa redução é a troca das 8.390 lâmpadas convencionais pelas modernas lâmpadas LED. A Santa Casa Farol já trocou 80% de suas lâmpadas. No complexo-sede já foram trocadas 6%. Em breve a iniciativa chegará nas demais unidades do hospital. 

Qual o segredo para alcançar esta redução? Quem responde é o coordenador da Manutenção da Santa Casa de Maceió Antonio Carlos Chagas. O primeiro passo foi a implantação da gestão em eficiência energética com a consultoria de uma empresa especializada que realizou estudos para mudança de bandeira tarifária. Algo parecido pode ser feito pelo consumidor, de acordo com seu consumo.

“Ao comprovar junto à distribuidora de energia que algumas unidades do hospital tinham um perfil de carga que não se adaptava à atual bandeira tarifária (verde), fomos reposicionados para a bandeira azul, o que se traduziu em menos custo”, explicou Antonio Carlos.

Outra ação importante, que teve início na Santa Casa Farol, é o acionamento do gerador de energia no horário de pico, das 17h30 às 20h30, no lugar do fornecimento da rede pública de energia, como ocorre em muitas empresas no País. O custo do gerador acaba saindo bem menor.

A substituição de elevadores antigos por modernos equipamentos no hospital Álvaro Peixoto e na unidade Rodrigo Ramalho também integra a lista de ações focadas na eficiência energética. Somente este item gerou uma economia de energia de 30% a 40% se comparado com os modelos desativados. Liste-se ainda a adoção de sensores de presença, o aproveitamento da luz natural nas novas construções do hospital e investimentos no sistema de ar condicionado central.