Economia
Dólar termina a semana em alta nesta 6ª, ainda com incertezas sobre Trump
Moeda norte-americana avançou 0,92%, vendida a R$ 3,3923

O dólar fechou em alta nesta sexta-feira (11), com a continuidade do nervosismo após a eleição de Donald Trumpnos Estados Unidos. A moeda chegou a se aproximar do patamar de R$ 3,50 durante o dia, mas fechou longe das máximas após intervenção do Banco Central no câmbio.
A moeda norte-americana avançou 0,92%, vendida a R$ 3,3923.
Na semana, o dólar subiu 4,99% sobre o real.
Acompanhe a cotação do longo do dia:
Às 9h09, alta de 2,56%, a R$ 3,4476 Às 9h19, alta de 3,38%, a R$ 3,475 Às 9h29, alta de 3,6%, a R$ 3,4826 Às 9h39, alta de 3,37%, a R$ 3,4747 Às 9h59, alta de 2,58%, a R$ 3,4484 Às 10h39, alta de 2,36%, a R$ 3,441 Às 10h49, alta de 1,59%, a R$ 3,415Às 10h59, alta de 1,37%, a R$ 3,4075Às 11h49, alta de 1,98%, a R$ 3,428Às 12h20, alta de 2,03%, a R$ 3,4297 Às 13h19, alta de 3,22%, a R$ 3,4695 Às 15h20, alta de 1,28%, a R$ 3,4045 Às 15h39, alta de 0,96%, a R$ 3,3935 Às 15h59, alta de 1,02%, a R$ 3,3958 Às 16h39, alta de 1,34%, a R$ 3,4065
A moeda chegou a bater R$ 3,4976 na máxima do dia, com alta acima de 4%, segundo a Reuters. A última vez que a moeda fechou acima de R$ 3,49 foi em 3 de junho, a R$ 3,5243.
Efeito Trump
A vitória de Trump na corrida à Casa Branca tem deixado os mercados financeiros globais temerosos, diante de suas posições mais radicais e imprevisibilidade. A preocupação é de que sua política econômica seja inflacionária e, assim, obrigaria o Federal Reserve, banco central norte-americano, a elevar os juros na maior economia do mundo, com potencial para atrair recursos aplicados em outros mercados, como o brasileiro, motivando, assim, uma tendência de alta do dólar em relação a moedas como o real.
Por isso, o dólar tinha novamente um dia de altas expressivas sobre outras moedas, como o peso mexicano.
Trump fez um discurso na quarta-feira considerado conciliador após sua vitória, diferentemente do estilo agressivo adotado em toda a sua campanha, o que reduziu um pouco o temor nos mercados financeiros.
Apesar disso, os investidores devem permanecer estressados até ter conhecimento do que de fato o presidente eleito vai conseguir colocar em prática das propostas radicais que anunciou em sua campanha, destaca a Reuters.
BC volta a intervir
Para analistas de mercado, a imprevisibilidade e posições mais radicais de Trump têm potencial de deixar o Banco Central brasileiro ainda mais cauteloso com relação ao ritmo de redução da taxa de juros.
O presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, declarou nesta sexta-feira que a instituição continua "monitorando os mercados" e que não deixará "faltar liquidez" aos mercados.
Com a forte turbulência no mercado cambial no Brasil, o BC voltou a anunciar leilões de swaps tradicionais, depois de passar meses apenas oferecendo swaps reversos, que equivalem à compra futura de dólares. Ambas as modalidades têm o objetivo de evitar oscilações bruscas da moeda, como fortes altas e baixas.
Se o lote integral (de swaps tradicionais) for vendido e a moeda continuar nos atuais níveis, acho que o dólar pode ir a R$ 3,60 já na segunda-feira", comentou à Reuters o operador da mesa de renda fixa e derivativos da corretora Mirae, Olavo Souza.
Alta de 4,73% na véspera
Na véspera, a moeda norte-americana avançou 4,73%, vendida a R$ 3,3614 – na maior alta diária de fechamento desde 22 de outubro de 2008, quando subiu quase 6%. Tratou-se também do maior patamar de fechamento desde 7 de julho, quando o dólar encerrou a sessão vendido a R$ 3,3659.
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