Cidades
Em Messias/AL barulho irregular de uma casa de eventos vira inferno para idosos, criancinhas e autistas
A expectativa da comunidade é que, agindo em sintonia com a lei e o bem-estar coletivo, a Prefeitura utilize os mecanismos de fiscalização para coibir as atividades irregulares
Centenas de moradores da pacata cidade de Messias, na Região Metropolitana de Maceió, estão vivendo um verdadeiro pesadelo acústico, e o motivo é uma casa de eventos que, com piscina e toda a estrutura para festividades, tem se tornado um foco constante de perturbação. O drama se intensifica a cada novo festejo, transformando o que deveria ser lazer para uns em sofrimento para a maioria.
Quando a festa começa, o sossego desaparece. Idosos, pessoas com problemas de saúde e, de forma ainda mais cruel, crianças autistas, são as principais vítimas do barulho de grande dimensão que toma conta do ambiente. Festejos que rasgam a madrugada e a presença de paredões de som nas imediações são a rotina imposta a quem só deseja ter o direito constitucional ao descanso.
🎤 Denúncia Chega à Câmara, Mas a Resposta Tarda
A indignação popular, no entanto, não ficou apenas nos muros das casas. A denúncia já chegou formalmente ao Plenário da Câmara de Vereadores local. O ápice da revolta foi na última quinta-feira, 13, quando a moradora Dona Sorara Maria perdeu a paciência e usou a tribuna da Casa Legislativa para clamar por providências em plena sessão.
Seu depoimento não apenas ratificou a dimensão do problema, mas levantou uma suspeita ainda mais grave: a de que haveria uma cumplicidade por parte da Polícia Militar. Segundo a moradora, as denúncias sobre o barulho chegam à corporação, mas a reação e a fiscalização esperada e necessária para fazer cumprir a lei não acontecem. A sensação é de impunidade e de que o poder público está de braços cruzados diante da dor da população.
🏛️ Prefeitura: onde está a fiscalização?
O cerco da crítica se estende inevitavelmente à Prefeitura Municipal. É imperativo que o Executivo faça a sua parte, utilizando-se do poder de polícia administrativa para fiscalizar e, se necessário, autuar ou interditar o estabelecimento.
A expectativa da comunidade é que, agindo em sintonia com a lei e o bem-estar coletivo, a Prefeitura utilize os mecanismos de fiscalização para coibir as atividades irregulares. O tempo urge, e o medo é que, nesta reta final de ano, a situação piore drasticamente por conta das tradicionais datas festivas, que por sinal a casa de eventos fica no Centro da Cidade, perturbando moradores de cinco ruas que ficam no entorno.
📢 O questionamento que fica é:
Por que as autoridades de Messias, sejam elas policiais ou municipais, se mostram tão lentas e ineficazes diante de uma denúncia tão grave, que afeta diretamente a saúde e a qualidade de vida de centenas de cidadãos? O direito de um não pode se sobrepor ao sossego e à saúde de toda uma comunidade.
O proprietário do local, raramente visto na cidade, aluga o ambiente para eventos, o que sugere que a gestão do espaço é feita sem o devido controle ou preocupação com o entorno. É fundamental que as autoridades identifiquem os responsáveis e exijam o cumprimento das normas de silêncio e segurança.
Messias precisa de paz e respeito. A inação das autoridades neste caso não é apenas uma falha administrativa ou operacional; é um descaso com a vida e o direito dos seus moradores.
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