A Secretaria de Estado da Primeira Infância (Cria) promoveu, nesta segunda-feira (26), no auditório da Faculdade Cesmac em Palmeira dos Índios, a quinta audiência pública voltada à construção do Plano Estadual da Primeira Infância (Pepi). A etapa teve como foco principal os povos originários e tradicionais, promovendo um espaço de escuta e construção coletiva das políticas públicas voltadas às crianças desses territórios.

O encontro faz parte de uma série de audiências regionais promovidas pela Cria, por meio do Comitê Estratégico e do Comitê Técnico Intersetorial da Primeira Infância, com o intuito de coletar propostas, ouvir comunidades e integrar diferentes realidades no plano que orientará as ações voltadas à infância nos próximos anos.

O secretário executivo do Cria, Gustavo Phillipe, destacou a importância da escuta ativa e do respeito às singularidades culturais dos povos indígenas e quilombolas.

“Este não é apenas um evento simbólico, é um espaço real de participação e construção conjunta. Precisamos reconhecer as especificidades de cada território e de cada cultura para que o plano estadual seja verdadeiramente efetivo e inclusivo. Estamos nas últimas etapas para construção do Plano, então esse momento de escuta é fundamental”, afirmou.

Além do secretário, participaram da mesa de abertura a professora da UFAL e integrante da Rede Nacional da Primeira Infância, Elisangela Leal de Oliveira Mercado; o secretário municipal de assistência social de Palmeira dos Índios, Josival Calixto de Lira; e a superintendente de Políticas para Povos Originários da Secretaria da Mulher e dos Direitos Humanos de Alagoas, Maynamy Xucuru Kariri.

Após a solenidade de abertura, os participantes foram convidados a integrar os grupos de discussão, organizados por eixos temáticos como saúde, nutrição, educação, convivência comunitária, meio ambiente, proteção e orçamento. As salas foram conduzidas por técnicos da Cria, da Seplag e de outras secretarias envolvidas na construção do plano.

As propostas levantadas durante as discussões serão sistematizadas e incorporadas ao documento final do Plano Estadual da Primeira Infância, que tem como missão garantir o desenvolvimento integral das crianças alagoanas, com base na escuta, no diálogo e no respeito à diversidade.