Cidades
Dicas ajudam a evitar e curar a ressaca
Médico explica que hidratação do corpo é melhor maneira de prevenção e recomenda ainda uma alimentação leve
Entre uma garfada e outra da ceia de Natal e do jantar de Réveillon há os que acreditam que o fígado é mais forte e acabam tomando alguns goles ou drinques a mais. Ai não tem jeito! No dia seguinte, é ressaca na certa.
E opções de bebidas alcóolicas não faltam! Existem as destiladas e as fermentadas. As bebidas destiladas são geralmente mais fortes e com alto teor alcoólico. São elas: cachaça, rum, tequila, vodca e uísque.
Já as bebidas fermentadas, surgem através de um processo de transformação dos açúcares em álcool, ácido carbônico, entre outros produtos. Os maiores exemplares são a cerveja, saquê, vinho e sidra. Destilada ou fermentada, uma coisa é certa. Exagerou a ressaca vem! Isso sem falar na responsabilidade de não dirigir ao consumir bebida alcóolica, por menor que seja a quantidade.
Para aproveitar as festividades com responsabilidade à sua saúde e à saúde das outras pessoas, o médico Fábio Lima, da coordenação da Clínica Médica Santa Casa de Maceió, explicou que ressaca é um conjunto de sintomas que afetam todo organismo, principalmente o sistema nervoso central, o sistema digestivo e os músculos. “A ressaca acontece pela incapacidade de o organismo metabolizar o álcool”, disse.
Para evitar a ressaca, a maneira mais correta, explicou o médico é não beber. Mas se resolver beber, pelo menos hidrate o corpo. “Quando o determinado limite de álcool é ultrapassado no organismo, a tendência é que o corpo tente eliminar o excesso de todas as formas. Vômitos, urina e suor são os mais evidentes”.
Fábio Lima é também médico da UTI (Unidade de Terapia Intensiva) Neurológica e da UTI Geral da Santa Casa do Farol e garantiu que não há remédio para evitar e menos ainda para curar ressaca.
“Alimentação leve, hidratação e conscientização são os caminhos mais corretos para a ressaca não acontecer”, completou.
Cervejas artesanais ganham espaço em Alagoas nas diversas comemorações
O economista Igor Freitas Santos, 32 anos, é uma das pessoas que opta pelas cervejas artesanais em suas comemorações especiais.
Por acreditar que há espaço tanto para as cervejas industriais quanto para as artesanais, ele ainda consome, com menor frequência, a industrial.
“A artesanal costuma ter um sabor mais marcante, mais encorpado e nós consumidores estamos exigindo cada vez mais qualidade, então a tendência é ir abandonando aos poucos as industrializadas e se rendendo às artesanais, ainda mais com a oferta cada vez mais crescente desse mercado”, afirmou.
Ele aprecia a cerveja artesanal desde há algum tempo, mas foi em, 2013, quando esteve na Nova Zelândia que começou a tomar mais cervejas artesanais com mais regularidade.
“Tive a sorte de ficar hospedado na casa de uma gerente de uma loja de bebidas e um dia ela me convidou para uma degustação de cervejas. Fomos a uma pequena fábrica de cervejas e lá provamos diferentes tipos, foi aí que entrei de vez nesse mundo e passei a experimentar mais a bebida”, recordou.
Igor Freitas dos Santos percebe duas principais diferenças: o sabor e a experiência. No sabor, a diferença é muito grande. A pessoa realmente consegue sentir uma nota de frutas cítricas, por exemplo, ou chocolate, e aí é um mundo de variedades que vai depender dos ingredientes utilizados e do processo e é justamente nessa parte que vem a diferença da experiência, porque com a cerveja artesanal você pode se juntar com os amigos e ler sobre a cerveja e a cervejaria antes de tomar”, detalhou.
Empresária aponta quais as diferenças
A empresária Maria Carolina Nonô, uma das proprietárias da primeira cervejaria de Alagoas, explicou que existem diversas diferenças entre as cervejas industriais e as artesanais.
Maria Carolina Nonô preside o Sindbebidas (Sindicato responsável pelas Indústrias de Bebidas Alcoólicas de Alagoas). A entidade abrange cervejarias e cachaçarias.
Segundo ela, são muitas curiosidades sobre cerveja artesanal. “A bebidas é mais antiga que o vinho. As cervejas artesanais são produzidas em uma escala muito menor que as grandes cervejarias, o que nos possibilita trabalhar com mais criatividade, escolher melhor os ingredientes, garantindo mais qualidade por não precisar massificar o produto. Focamos no sabor que entregamos, sem utilizarmos aditivos, conservantes e produtos como milho, arroz ou xarope de glucose que diversas vezes é utilizado por grandes indústrias com objetivo de reduzir custos e aumentar a produção, o que pode impactar o sabor”, explicou.
Isso sem falar, completou a empresária, a artesanal tem mais identidade e cultura por quem produz está mais próximo de quem consome, sem passar por uma cadeia enorme de produção, assim conseguimos conhecer melhor nossos clientes e suas necessidades e construímos vínculos especiais.
Na sua avaliação, as artesanais têm se difundido e crescido mais a cada ano em Alagoas. “Somos a primeira cervejaria do estado e notamos grande diferença no consumo desde a época que abrimos até agora”, disse.
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