Cidades
Vendedor de churros costumava passar gás de um botijão para outro, confirma filho
Explosão seguida de desabamento de prédio no Residencial Maceió I, deixou três mortos e três feridos

Durante depoimento para a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), que investiga o caso da explosão seguida de desabamento de um prédio no Residencial Maceió 1, na madrugada da última quinta-feira (7) que deixou quatro feridos e três mortos, o filho de Gilvan da Silva, uma das vítimas fatais, confirmou que o pai costumava passar o gás do botijão de cozinha para o botijão que ele usava para vender churros.
Com essa informação, a suspeita de que a explosão foi causada por um vazamento de gás aumenta.
A delegada Cássia Mabel divulgou a confirmação do depoimento. "O filho do Gilvan confirmou que ele fazia essa troca do gás para vender os churros. No dia do acidente estavam o pai dele, a esposa e os dois netos [um deles, Tharlysson que morreu na explosão]. A esposa e um neto continuam internados. Estamos esperando eles melhorarem para colher os depoimentos", disse a delegada.
Devido a explosão, o prédio foi ao chão e ficou totalmente destruído. O edifício era formado por um piso térreo e um andar. E em cada pavimento tinha quatro apartamentos do tipo duplex – com dois andares.
Na ocasião, 21 apartamentos em cinco blocos foram isolados pela Defesa Civil de Maceió.
Gilvan da Silva, 57 anos, e o neto Tharlysson Felipe da Silva Ferreira, 10 anos, moravam no mesmo apartamento. A terceira vítima fatal foi o ajudante de construção Wesley Lopes da Silva, 36 anos, que era de outro apartamento, mas do mesmo prédio. Ele iria se mudar no dia seguinte à explosão.
Segundo informou a Polícia Científica, 17 botijões de gás foram recolhidos do prédio que desabou. Os primeiros indícios apontam que a explosão teve início no banheiro de Gilvan.
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