O Governo de Alagoas e o Município de Maceió não têm levantamento do quantitativo de pessoas em situação de rua. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que está estudando formas de contabilizar esta população e, na próxima semana, deve divulgar o andamento desses estudos.

Em julho deste ano, o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), determinou que o governo federal apresentasse, no prazo de 120 dias, os dados quantificando a população do país que vive em situação de rua.

Segundo estimativa do Movimento Nacional da População em Situação de Rua em Alagoas (MNPR/AL), são mais de 4 mil pessoas em situação de rua somente em Maceió. “Não temos dados concretos, temos dados de atendimento. Apontamos mais de 4 mil pessoas porque só o Centro Pop 1, no Jaraguá, atende 3.885 pessoas. São mais de 4 mil na capital, sem contar Arapiraca e Palmeira dos Índios”, afirma o coordenador do movimento Rafael Machado.

Para Machado, é fundamental que haja também um diagnóstico dessa população. “Precisamos saber por que essas pessoas foram para a rua e quais são as políticas que podem reinserir essas pessoas à sociedade”.