O Ministério Público de Alagoas visitou na quarta-feira (13) a Unidade Socioeducativa para Acolhimento de Dependentes Químicos, que fica no Complexo Socioeducativo de Maceió. A construção da unidade foi fruto de mediação ocorrida na Câmara de Prevenção e Resolução Administrativa de Conflitos (CPRAC) da Procuradoria Geral do Estado (PGE), a partir de ação civil pública do Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL), sendo a primeira no Brasil voltada exclusivamente ao atendimento de adolescentes em conflito com a lei que necessitam de acolhimento inicial pelo uso de drogas.

A promotora de Justiça Marília Cerqueira explica que a unidade é a porta de entrada para adolescentes que possuem algum problema relacionado ao uso de entorpecentes. Antes de serem encaminhados para as unidades de cumprimento de medidas socioeducativas, eles são atendidos na unidade para dependentes químicos, recebendo o acolhimento psicossocial necessário.

“Há um sofrimento na condição do adolescente que tem problemas com drogas, por isso é necessário o respectivo acolhimento. Pensando nisso, o Ministério Público tratou com o Estado sobre a implantação de uma unidade de acolhimento para adolescentes em conflito com a lei. Esse é um recurso importante para que a reintegração desse adolescente à sociedade se dê da melhor forma possível”, afirma a promotora.

Também participaram da visita representantes da Defensoria Pública do Estado e do Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente (CEDCA).