Morreu na terça-feira (8) o artista plástico e arquiteto Beto Normande. Ele lutava há algum tempo contra um câncer e deixa de luto a cultura e arte alagoanas.

Em contato com a reportagem do Tribuna Hoje, o jornalista Ênio Lins destacou a importância de Normande. "Beto Normande foi um artista plástico muito importante. Foi também um arquiteto com projetos na área. Ele trabalhou ora como arquiteto ora como artista plástico. Mas eu acho que o seu coração pendia mais para as artes plásticas", ressaltou.

Ênio afirma também que o legado que fica do trabalho do artista plástico e arquiteto ainda está à espera de reconhecimento. "Ele deixa um legado importante para Alagoas, para Maceió, à espera ainda de ser reconhecido", pontuou Ênio Lins.

Em entrevista ao portal É Assim, o arquiteto Pedro Cabral frisou o tempo em que dividia a sala de aula do curso com o amigo Beto.

“Nós entramos no curso de arquitetura no mesmo ano e fomos alunos dos professor José Geraldo Marques e da professora Zélia Nobre. Por isso mesmo, fizemos tarefas e trabalhos juntos. Eu conheci na sala de aula na Ufal e logo percebi que ele era diferenciado no traço que criava. Fazia a apresentação dos trabalhos com habilidade e encantava a turma com a capacidade e a competência que tinha em expor sua criação a partir da prancheta”, disse Pedro.

“A notícia da morte nos deixou, nós seus contemporâneos, muito tristes”, relatou Cabral, ao dizer também que ambos estagiaram na reestruturação arquitetônica do Hotel Colonial de Penedo e fizeram trabalho como freelance na elaboração do Plano Diretor de Arapiraca.