Cidades
Vídeo: Júri popular de ex-militar é cancelado após advogado de defesa abandonar caso e o plenário
Josevildo dos Santos é acusado de estuprar e matar jovem e tentativa de homicído do namorado da vítima em 2019

O júri popular do ex-policial militar Josevildo Valentim dos Santos Júnior foi cancelado na tarde desta quinta-feira (13), após o advogado de defesa abandonar o caso e o plenário. Ele teria ficado insatisfeito com uma negativa do juiz.
O julgamento já havia começado e prosseguiu durante quatro horas. Por conta do abandono processual do advogado de defesa, não houve como continuar com o júri.
O promotor posicionou-se e pugnou pela aplicação de multa, o que foi acatado pelo juiz que arbitrou multa de 20 salários mínimos. Além disso, a conduta do advogado será encaminhada ao Tribunal de Ética da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).
Devido a isso, o réu tem cinco dias para constituir novo advogado e o júri será remarcado.
O júri popular do réu Josevildo Valentim dos Santos Júnior, ex-policial militar, foi iniciado às 8h desta quinta-feira (13), no Fórum do Barro Duro, em Maceió. Valetim é acusado de estuprar e matar uma jovem de 18 anos em 2019. O namorado da jovem foi vítima de tentativa de homicídio no mesmo caso.
Agnísio dos Santos Souto, vítima sobrevivente, foi o primeiro a depor. Além dele, foram ouvidos também o pai de Agnísio e o irmão da vítima fatal, Aparecida Rodrigues Pereira.
Para o promotor Frederico Monteiro, Josevildo deve ser condenado por homicídio qualificado por cinco questões, quanto à vítima Aparecida: motivo torpe, meio que dificultou a defesa, intenção de ocultar outro crime (o estupro), e contexto de feminicídio. "Existem provas robustas, significativas, todas bem correlacionadas, muito bem casadas", afirmou Frederico.
O advogado Luiz Estevão Perez (que abandonou o caso posteriormente) havoa dito que a defesa sustenta que o réu não deve ser condenado, pois sofre de esquizofrenia e psicose, e seria, portanto inimputável, além de ser usuário de drogas.
"Valentim é uma pessoa doente e não era pra estar na corporação. Ele já tinha atestado, e ainda que não tivesse, entrou na Polícia sem passar pelo crivo de psiquiatras. Ele entrou, popularmente dizendo, pela janela. A junta médica liberou ele e um mês depois ele foi cometer uma insanidade. Ele é insano", disse a defesa.
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