Cidades
Área de manguezal é aterrada para venda de lotes em Maceió
Fiscais da Prefeitura interditaram obra ilegal, onde havia uma placa com falsa autorização ambiental
Uma área de manguezal na região da APA Costa dos Corais, no bairro Pescaria, em Maceió, foi interditada após ser constatado que está sendo aterrada ilegalmente. A reportagem apurou que a área estaria sendo aterrada para a venda de lotes, que um corretor teria pegado o modelo disponibilizado na internet de placa com autorização ambiental e mandado confeccionar sem nenhuma informação.
Ontem (5), fiscais da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Territorial e Meio Ambiente (Sedet) foram ao local e constataram que a área estava sendo utilizada irregularmente, sem autorização ambiental, com placa falsificada, que não corresponde a uma autorização do Município.
O diretor de Meio Ambiente da Sedet, Renan Monteiro, contou que o infrator não havia sido identificado até ontem e por isso o órgão colocou uma placa de interdição.
“Estivemos lá, mas não identificamos o infrator e colocamos a placa de interdição em cima da placa dele. Possivelmente, ele pegou essa placa no site da Sedet e fez aí um arrumado para dizer que tinha autorização ambiental, mas não tem, não tem número de autorização, não existe informação de nada. Por isso, como não identificamos o infrator, colocamos essa placa de interditado em cima da placa dele”, afirmou o gestor da Sedet.
Monteiro disse que, em casos como este, é gerado um auto, o infrator é penalizado e responde processo administrativo por infringir a legislação ambiental.
Segundo o chefe da APA Costa dos Corais, Eduardo Macedo, o aterro ilegal é em uma área de preservação ambiental que é monitorada pela unidade. “É uma área que a APA já vem monitorando e, quando passei hoje por lá, vi a placa e mandei para um parceiro que tem contato com a Prefeitura, já que era uma placa de autorização da Prefeitura. Daí, ele entrou em contato com a Prefeitura que informou que se tratava de uma placa irregular. Vamos monitorar até pegar em flagrante alguma atividade”, disse.
O caso continua a ser investigado pelas equipes de fiscalização e serão adotadas as medidas cabíveis, com base na Lei Municipal nº 4548/96.
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