Cidades
Obras para conter erosão marinha chegam ao Pontal
Segundo a Seminfra, intervenção de urgência com instalação dos bigbags deve começar no início da próxima semana

Após dois meses do início da intervenção de urgência para frear a erosão na costa da capital alagoana, o bairro do Pontal da Barra será beneficiado com a obra. Segundo a Secretaria de Infraestrutura de Maceió (Seminfra), a instalação dos bigbags, que são grandes sacos preenchidos com areia da praia, implantados um sobre o outro, deve começar no início da próxima semana.
Em setembro, os moradores do bairro bloquearam parcialmente um dos sentidos da Avenida Assis Chateaubriand, com faixas e cartazes cobrando a revitalização da orla, que está bastante danificada com o avanço do mar.
A previsão é que o serviço, em caráter de urgência, seja concluído em dois meses. O início da intervenção de urgência foi no bairro da Jatiúca, que era considerada a área mais crítica, conforme a Defesa Civil de Maceió.
Ao todo, são 12 pontos de erosão identificados pela Defesa Civil, que vão do Pontal da Barra até a Praia da Sereia, em Riacho Doce. De acordo com a Seminfra, o projeto definitivo deve ser realizado em até oito meses, sendo iniciado após a conclusão do provisório.
Método utilizado em cada ponto considera relevo e nível do local
Na Jatiúca, como método definitivo, serão utilizados blocos de concreto de forma paralelogrâmica que se encaixam entre si. Nos demais pontos de erosão, as formas das peças em concreto serão hexagonais, no estilo colmeia, também encaixadas entre si. Segundo a Seminfra, os métodos são escolhidos de acordo com o relevo do local e nível de risco.
O comerciante da orla da Jatiúca Hercílio José avaliou como positiva a medida adotada pela Prefeitura. “Para mim, a obra é um benefício para todo mundo porque evita destruir o calçadão, contém a ação do mar e, ao mesmo tempo, preserva tudo que a gente precisa, que é a ciclovia e o calçadão. Caso não faça isso, acredito que afete o asfalto e, afetando o asfalto, vai complicar de modo geral”, afirmou.
Para o ambientalista Alder Flores, o ideal seria o método de engorda de praia, mas acredita que essa obra também seja eficiente e mais barata.“O método ideal seria a engorda de praia. No entanto, isto não é tão fácil porque a areia tem que ter uma granulometria e densidade de segmentos adequados à energia daquela praia. E é muito caro, tanto a prospecção quanto a retirada do material. Engorda de praia já foi feito em outros lugares do Brasil e são obras que são eficazes. Há uma diferença entre uma obra de engorda de praia e uma obra de engenharia civil pontual. Imagino que essa obra seja também eficiente e mais barata do que a engorda de praia”, disse.
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