Cidades
Empregados demitidos fazem protesto ‘Collor Caloteiro nunca mais’

Empregados demitidos da Organização Arnon de Melo (jornal, portal, rádio e emissora de TV afiliada da Globo), realizaram na manhã desta sexta-feira (16), na orla de Maceió, um protesto intitulado ‘Collor Caloteiro nunca mais’.
O senador Fernando Collor (PTB), que disputa o Governo de Alagoas, é alvo de mobilização. Os manifestantes cobram mais de R$ 30 milhões em dívidas trabalhistas.
De acordo com Valdice Gomes, integrante da diretoria da Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj), já existem várias denúncias no que se refere ao descaso e o desprezo das empresas Gazetas de Alagoas, de Fernando Collor, que segundo ela, demitiu há quase quatro anos mais de 300 trabalhadores entre jornalistas e outros setores.
"E até hoje não pagou nem um centavo de indenização judicial aos trabalhadores, além da manobra jurídica entrando com pedido de recuperação judicial para as empresas e que continuam funcionando sem pagar os trabalhadores, ou seja, explorando os trabalhadores, e agora candidato", ressaltou.
"Para ser candidato, tem recurso, tem dinheiro para fazer campanha e não tem dinheiro para pagar os trabalhadores. Isso é de se indignar. Então, é por isso que o sindicato está aqui, com o apoio da Federação Nacional dos Jornalistas e vários outros sindicatos, fazendo esse ato para alertar a sociedade alagoana. O que esse homem fez com a população do Brasil quando esteve no poder como governador e presidente... Collor caloteiro nunca mais, assim como ele fez na poupança dos brasileiros há anos, agora passa esse calote nos trabalhadores que durante 20, 30 anos se dedicaram com sua força de trabalho as empresas", observou Valdice Gomes.
O presidente do Sindicato dos Jornalistas de Alagoas (Sindjornal), Isaías Barbosa, destacou o apoio da entidade aos profissionais demitidos que ainda não receberam nem os 15 dias trabalhados, não receberam FGTS, não receberam a verba rescisória e até hoje vivem à espera do pagamento.
"A Organização Arnon de Melo tem que pagar aquilo que é direito do trabalhador. Tem trabalhador que só vai receber pelo que ela hoje está querendo pagar com a recuperação judicial 1% daquilo que se tem direito. Um cara que trabalhou 30 anos numa empresa receber R$ 12 mil como indenização... Então a nossa presença aqui no ato é reivindicar que a empresa pague 100% do que é devido a cada funcionário", salientou.
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