Cerca de 7 mil pessoas estiveram reunidas na manhã desta quarta-feira, em Maceió, para acompanhar o tradicional desfile cívico-militar de 7 Setembro. A atração contou com a participação direta de 1.600 integrantes das forças de segurança que atuam no Estado, o que gerou grande expectativa do público.

Foram dois anos sem a realização do desfile devido à pandemia da Covid-19. Em 2022, a data, além de ser especial, levou às ruas da capital, alagoanos vestindo as cores verde e amarela, para demonstrar o patriotismo e celebrar o momento bastante aguardado.

A abertura do desfile aconteceu na Avenida da Paz até o Memorial à República, no bairro de Jaraguá, na capital alagoana, local onde foi montada uma estrutura de arquibancada que, segundo a organização, comporta 800 pessoas.

A Banda de Música do Exército Brasileiro (59° Batalhão de Infantaria Motorizado-BIMtz) abriu o evento e contou com a revista das tropas, reunindo autoridades dos poderes Executivo, Legislativo e Judiciário, representantes da Marinha (Capitania dos Portos em AL), Exército (59º BIMTz), Aeronáutica (Destacamento Aéreo de Maceió), Polícia Federal e Polícia Rodoviária Federal, Corpo de Bombeiros, Polícia Civil, Polícia Penal, Detran, Perícia Oficial e Programa Ronda no Bairro.

Mais de 100 militares, viaturas e motos fizeram a segurança do público presente. Entre as atrações, houve o sobrevoo dos helicópteros do Grupamento Aéreo da Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP-AL), bem como a simulação de técnicas e estratégias de segurança que fazem parte da rotina dos policiais.

Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro fizeram uma caminhada em um trecho da orla marítima. Além da passeata, carros, caminhões e máquinas agrícolas também ocuparam parte da avenida. 

Com as realizações do Desfile Cívico, a Superintendência Municipal de Transportes e Trânsito (SMTT) de Maceió interditou as vias que acessam o evento, mas já foi liberado o tráfego de veículos.

PROTESTOS

Enfermeiros e técnicos de enfermagem protestaram na orla de Maceió contra a decisão do ministro Roberto Barroso que suspendeu o piso nacional da categoria. 

O Grito das Excluídas e dos Excluídos com o tema “Independência para quem” também realizou uma manifestação com uma passeata até o Papódromo, junto aos movimentos populares, sindicatos, organizações da sociedade civil e entidades religiosas.

Neste ano, que marca os 200 da “Independência do Brasil”, o grito denuncia as injustiças na construção da soberania nacional e as negligências do governo Bolsonaro. "Todos e todas na luta por igualdade social, educação, saúde, segurança, trabalho e moradia".