Cidades
IML de Maceió continua superlotado
Acúmulo de corpos dificulta rotina de trabalho; apenas Rio Largo, Maragogi e Maceió iniciaram ações para resolver o problema

Dos 150 corpos que se acumulavam desde 2018, no Instituto Médico Legal (IML) de Maceió, apenas 22 foram sepultados até o momento. Quinze em Rio Largo, no último dia 20 deste mês, e sete, nessa quinta-feira, em Maragogi. 128 cadáveres ainda precisam ser sepultados. Desse total, 67 foram encontrados no Município de Maceió.
Um compromisso firmado esta semana, pela Prefeitura de Maceió, para a construção de 60 novas gavetas funerárias, também vai contribuir para desafogar o IML.
As 60 gavetas funerárias serão construídas no Cemitério de São José, no Trapiche da Barra. Segundo o coordenador de Gestão de Serviços Funerários da Prefeitura de Maceió, Christiano Lyra, as obras devem começar dentro de quinze dias e até o final do próximo mês, 30 delas já devem ser concluídas. As 30 restantes devem ficar prontas até o fim do mês de junho.
Desde 2018, o IML vem enfrentando problemas com o acúmulo de corpos não procurados por familiares. A situação ficou ainda mais grave há cerca de quinze dias, quando um contêiner que acondicionava 50 cadáveres apresentou defeito.
Na busca por uma solução, o Ministério Público do Estado de Alagoas (MP/AL) entrou no caso e, dentre as medidas adotadas, houve uma solicitação para que os municípios enterrem os mortos encontrados em cada localidade.
Segundo o MP/AL, entre os municípios que já se comprometeram a realizar o sepultamento dos corpos encontrados dentro de seus limites geográficos, estão Atalaia, Barra de São Miguel, Capela, Colônia de Leopoldina, Coqueiro Seco, Delmiro Gouveia, Jequiá da Praia, Marechal Deodoro, Novo Lino, Pilar, São Miguel dos Campos, Satuba, União dos Palmares, Japaratinga, Jundiá e Porto Calvo.
SUPERLOTAÇÃO
Atualmente, o IML de Maceió possui duas câmaras frias para recebimento e armazenamento de cadáveres, sendo uma com capacidade para 72 e outra para 16 corpos em estado de putrefação. Mas, devido ao aumento no número de corpos não reclamados, alguns identificados, eles ficaram acumulados no instituto pela falta de espaço em cemitérios da capital.
Desde então, a chefia do IML de Maceió busca alternativas para resolver o problema. A principal delas foi provocar o MP/AL e a Secretaria de Segurança Pública de Alagoas (SSP/AL), sugerindo que em situações como essa, quando o cadáver não for reclamado, seja sepultado no município de origem de seu recolhimento. O IML também criou o departamento de identificação humana que agiliza a identificação de corpos e realiza buscas pelas famílias.
A Polícia Científica de Alagoas implementou ainda o projeto Desaparecidos que coleta material genético de familiares de pessoas que estão desaparecidas para realizar buscas no Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Outra novidade implementada pelo Estado de Alagoas foi nomear um comitê gestor estadual de política nacional de busca por pessoas desaparecidas.
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