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Sindipetro AL-SE realiza ação solidária com venda do botijão de gás a R$ 73 em Alagoas e Sergipe

Na ocasião haverá distribuição de “voucher

Por Tribuna Hoje com assessoria 12/04/2022 15h08 - Atualizado em 12/04/2022 17h29
Sindipetro AL-SE realiza ação solidária com venda do botijão de gás a R$ 73 em Alagoas e Sergipe
Ação já aconteceu em alguns estados do país - Foto: Assessoria

Nesta quinta-feira (14), o Sindicato Unificado dos Trabalhadores Petroleiros, Petroquímicos, Químicos e Plásticos de Alagoas e Sergipe (Sindipetro AL-SE) e a Federação Nacional dos Petroleiros (FNP) vão vender botijão de gás de cozinha a R$ 73.  A “ação solidária do gás a preço justo” será realizada no Benedito Bentes 1, na praça Padre Cícero (terminal de ônibus), a partir das 9h. Na ocasião haverá distribuição de “voucher" que dará direito ao botijão de gás a R$ 73. Ao todo serão vendidas 200 unidades ao preço mais baixo sem o cálculo do PPI.

A iniciativa faz parte da campanha “Petrobrás para os brasileiros” e quer mostrar à população que sem o PPI (Preço de Paridade de Importação), o preço do gás e dos combustíveis poderia ser praticado por um valor menor.

Ação acontece na quinta-feira, no Benedito Bentes I (Divulgação)



Para o sindicato, a política de preços adotada pela gestão da Petrobrás é a grande responsável pela alta constante dos derivados de petróleo.

“O brasileiro paga a preço de dólar os 80% dos combustíveis produzidos com petróleo nacional. Apenas 20% são importados. Portanto, não tem sentido atrelar o preço do petróleo ao dólar, quando o custo de extração e produção é em real”, disse o dirigente do Sindipetro AL-SE, José Luciano.

Para ele, o gás de cozinha poderia custar mais barato, o equivalente a metade do valor praticado hoje em várias regiões do país.

De acordo com pesquisas do Instituto Brasileiro de Estudos Políticos e Sociais (Ibeps), o preço de R$ 73 no botijão de gás é considerado um preço justo ao consumidor final. O estudo leva em conta a análise da estrutura de custos da Petrobrás com a eliminação do PPI.

Regra que as gestões da estatal utilizam desde 2016 para definir os valores dos combustíveis em suas refinarias.

“Ao contrário do que o governo de Jair Bolsonaro (PL) diz, não são os impostos estaduais os principais responsáveis pelos preços abusivos dos combustíveis cobrados no Brasil. O grande indutor dos preços altos é o PPI.

Se o governo quisesse diminuir o impacto dos frequentes aumentos na vida dos brasileiros, bastaria alterar a política de preços da Petrobrás, sem nenhuma vinculação às variações do dólar e do valor do barril de petróleo no mercado internacional”, ressalta José Luciano.