A secretária de Imprensa e Comunicação do Sindicato dos Trabalhadores da Educação de Alagoas (Sinteal), Patrícia David da Silva, divulgou um vídeo na sua conta do Instagram, informando que foi impedida de se vacinar depois de enfrentar uma longa fila. "Nas divulgações da prefeitura eles pedem um contracheque ou declaração emitida pela instituição de ensino. Estou em mandato classista e sou agente administrativo da rede estadual", explicou.
No local da vacina, informaram que Patrícia não poderia tomar a primeira dose por estar atuando no Sinteal, e não na escola. "O fato é que o anúncio feito foi que poderiam tomar a vacina trabalhadores em educação, a idade, mas, não tinha essa informação que o trabalhador deveria estar lotado em escola", continua.
Para Patrícia David, o atendimento na hora da vacinação é desumano. "As pessoas passam de três a quatro horas na fila e a tendência vai ser aumentar, porque são muitos profissionais na Educação. Defendemos a vacina para todos, mas a oferta de forma humanizada e a informação passada com transparência e clareza. É humilhante ficar todo esse tempo na fila e na hora ter a vacina negada. Estou muito indignada. Não deixei de ser trabalhadora na Educação por estar atuando no Sindicato", disse.
O portal Tribuna Hoje entrou em contato com a Prefeitura de Maceió, que enviou a seguinte nota:
A Secretaria Municipal de Saúde esclarece, mais uma vez, que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação dos trabalhadores da Educação Básica e Superior em Maceió os que atuam em creches, pré-escola, Ensino Fundamental e Ensino Médio, além do ensino profissionalizante e Educação de Jovens e Adultos (EJA).
A Secretaria esclarece, também, que não integram o grupo prioritário, na atual fase da campanha, trabalhadores que atuam na área administrativa das secretarias de Educação ou que estejam cedidos, bem como profissionais que atuem fora da educação básica ou ensino superior, como escolas de idiomas e cursinhos preparatórios.
Para se vacinar, a categoria precisa apresentar documento com foto e CPF, documento que comprove vínculo ativo do profissional com a escola ou declaração emitida pela instituição de ensino que seja situada em Maceió, com original e cópia.
Por fim, no caso de contracheque, é preciso que nele conste, de forma clara, o nome da escola, em Maceió, que o trabalhador é vinculado.
Confira o vídeo divulgado pela dirigente:
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