Cidades

ONG inicia castração de animais de rua e domiciliados com famílias de baixa renda

As castrações serão realizadas a cada 15 dias, em um bairro diferente

Por Assessoria 01/10/2020 12h25
ONG inicia castração de animais de rua e domiciliados com famílias de baixa renda
Reprodução - Foto: Assessoria
A castração é uma das melhores formas de reduzir o abandono de animais, colaborar com o bem-estar animal e reduzir o nascimento descontrolado de cães e gatos, por isso a Associação Beneficente Amo os Animais Elisabet Pinto (ABAAEP), localizada na Praia do Francês, Marechal Deodoro, está colocando em prática um projeto de castração para animais de rua e para caninos e felinos, domiciliado com famílias de baixa renda. Todo o trabalho está sendo realizado em parceria com a Secretaria Municipal de Saúde de Marechal Deodoro. As ações começaram na quinta-feira (30), no bairro Poeira e Orla, e serão realizadas a cada 15 dias em um bairro diferente do município, por meio de uma unidade móvel de castração da Clínica Veterinária Entre Cães e Gatos, sob responsabilidade do médico veterinário Dr. Alisson Lessa. Os residentes em Massagueira, Barra Nova, Ilha de Santa Rita, Praia do Francês e Marechal Deodoro podem se cadastrar com a tesoureira da ABAAEP, Nathalia Henriques, pelo número, também whats app, (82) 99812-3551 “ O nosso critério para realizar o cadastro dos animais é a vulnerabilidade social, pois nossa prioridade é realizar a castração dos animais que estão na rua e os que estão sob tutela de pessoas de baixa renda, que não tem condições de arcar com os valores do procedimento cirúrgico”, explica Nathalia. Se na sua rua tem um cachorro sem dono e você pode oferecer um lar temporário para ele se recuperar da castração, por favor entre em contato e cadastre-o. Castração deve ser uma prioridade A castração é uma cirurgia simples e o único método contraceptivo realmente eficaz, que causa a perda da capacidade reprodutora definitivamente. Em no máximo sete dias os caninos e felinos já estão recuperados. Esta também é uma alternativa eficiente e humana de controlar a população de animais de rua e de prevenir diversas zoonoses, entre elas o tumor venéreo transmissível canino (TVT). Dependendo da raça, uma cadela pode gerar até 30 filhotes por ano durante sua vida inteira, uma média de 12 anos. Se o projeto conseguir castrar 20 cadelas de rua, são menos 600 filhotes por ano. Por isso a castração dos animais de rua deve ser uma prioridade de todos os municípios brasileiros. O procedimento de castração é indolor, pois o veterinário administra uma anestesia geral no pet, por isso é necessário que ele ou ela esteja em jejum de no mínimo oito horas. Nas fêmeas são retirados o útero, ovários e tubas uterinas; e nos machos os testículos. Além de evitar a procriação, castrar também previne tumores de mama, doenças sexualmente transmissíveis e doenças reprodutoras.