Cidades
Jovem de SP procura por irmã desconhecida em Alagoas
Segundo Joabe Garozi, buscas iniciaram há 13 anos quando soube da existência dela
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Um jovem baiano, que há 10 anos mora no estado de São Paulo, está em busca de conhecer sua meia irmã que, segundo ele, poderia estar morando ainda em Alagoas. Joabe de Souza Garozi, 33 anos, diz que a irmã nasceu em novembro de 1973, no Hospital Maternidade Escola Santa Mônica, em Maceió, capital alagoana.
Conforme relato para a reportagem do portal Tribuna Hoje, o jovem disse que não sabia da existência da irmã até uns anos atrás.
"Na verdade, ela é minha irmã apenas por parte de mãe, que se chama Almery, mas na época, quem a conheceu a chamava de Mezia. Minha mãe não comentava sobre essa filha. Só fiquei sabendo porque escutei uma conversa dela com minha avó e aí comecei a perguntar. Porém, ela disse que é sempre muito doloroso lembrar e que ficou longo tempo em depressão. Mas fui conseguindo alguns pequenos detalhes e já fez cerca de 13 anos que procuro por essa irmã que era chamada de Joelma, mas pode ter sido alterado já que ela foi dada em adoção informal com cerca de quatro meses após seu nascimento. A data oficial, não temos, mas ela pode ter nascido no dia 06 de novembro de 1973, ou seja, deve ter uns 46 anos'', relata Joabe.
[caption id="attachment_395754" align="aligncenter" width="259"] Foto de dona Almery logo após ir embora de Maceió (Acervo Pessoal)[/caption]Por ter tão poucas informações sobre a irmã, o jovem diz que a procura via internet até então, é pelos pais adotivos. “O que sabemos é que a família que ficou com a minha irmã morava no bairro da Jatiúca, em Maceió, e abrigou a minha mãe na casa deles por um período de tempo e tinha as seguintes características: o homem se chamava Obede, era um pedreiro muito conhecido na região. Ele era alto, negro e com aproximadamente 32 anos na época. Já a mulher se chamava Pedrina, era catadora de mariscos, negra, com uma deficiência motora no canto da boca e aparentava ter uns 24 anos de idade. Além disso, o casal não tinha filhos e residia com o pai de Pedrina”, explica.
Outra informação que Joabe e a irmã Jeane de Souza (irmã de pai e mãe de Joelma - que até então era desconhecida para eles) têm, é sobre o pai de Pedrina. “O pai da mulher que ficou com minha irmã se chamava José e deveria ter uns 58 anos de idade. Ele era dono de um 'Secos e Molhados', uma espécie de mercearia e mercadinho de bairro”, relata o irmão.
"Gostaríamos de dar a ela um lugar em nosso coração''
Joabe acredita que a irmã, que ele apenas sabe o primeiro nome (Joelma) e que mesmo assim pode ter sido alterado, também não tem conhecimento em relação à família biológica. "Talvez ela não saiba que possa ter sido adotada, mas gostaríamos muito de encontrá-la e, caso ela saiba, poder ser um desejo dela também'', fala o irmão.
DETALHES
Joabe Garozi ressalta que a mãe teria deixado a filha quando ela tinha 4 meses e o casal teria pedido para ela deixar porque estavam apegados à criança e não tinham filhos. "Como minha mãe não sabia para onde ir, a deixou. A preocupação, segundo minha mãe, era também a de voltar para Vitória da Conquista, Bahia - sua cidade natal - com mais uma criança para minha avó ajudar a cuidar. Fazia muito tempo que elas não tinham contato e acho que minha mãe teve medo e vergonha de voltar e dizer que não tinha marido e era mãe solteira''.
[caption id="attachment_395716" align="alignleft" width="349"] Dona Almery de Souza, quando jovem, há 10 anos (Foto: Acervo Pessoal)[/caption]O filho de dona Almery diz que têm mais coisas nessa história toda que a mãe não comenta.
“Têm algumas coisas, mas que são particulares e que minha mãe não comenta. O que sei é que ela acabou morando na rua um tempo e já tinha outra filha, com cerca de três anos na época, irmã biológica completa da que busco, que pode ser até parecida com Joelma já que são irmãs de pai e mãe. O pai das crianças era mestre de obras e deixou ela com as filhas e voltou para o estado de Pernambuco, de onde era, sem dar nenhum apoio. A nossa ideia é irmos em Maceió procurar pela região, mesmo que seja de porta a porta”, detalha Garozi.
Joabe ainda não sabe exatamente quando vem ao estado, mas já está planejando. Porém, enquanto isso, ele pede para quem souber algo sobre essa história entrar em contato diretamente com ele no perfil do Instagram: @joabegarozi , pelo e-mail [email protected] ou pelo telefone: 012 9 8830-5707.
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