Cidades

Termo de cooperação: Monitoramento no Pinheiro está parado há sete meses

Sem sistema instalado, um colapsado na instabilidade do solo não pode ser detectado

Por Evellyn Pimentel com Tribuna Independente 18/07/2020 10h05
Termo de cooperação: Monitoramento no Pinheiro está parado há sete meses
Reprodução - Foto: Assessoria
Já se passaram sete meses desde que um termo de cooperação entre Braskem e Prefeitura de Maceió foi firmado para instalação de uma rede de monitoramento capaz de identificar possíveis colapsos (sinkholes) nos bairros com instabilidade de solo. No entanto, o sistema não foi implantado e segundo o Serviço Geológico do Brasil (CPRM) o que há atualmente é um monitoramento classificado como “deficitário”. Em outras palavras, um possível colapso ou agravamento brusco na instabilidade de solo não pode ser identificado pelos equipamentos que estão instalados na região para monitoramento dos bairros do Pinheiro, Bebedouro, Mutange e Bom Parto. Segundo o CPRM, a coleta de dados da rede sismográfica foi interrompida desde janeiro. “Coleta de dados da rede sismográfica atual (Deficitária): interrompida desde janeiro. Faz-se Urgente a instalação da rede sismográfica de alta precisão, conforme anunciado nos termos de cooperação entre a mineradora e a prefeitura de Maceió. ANM comunicou por e-mail em 30 junho de 2019 à CPRM que formalizaria esse pedido para que a Braskem instalasse a rede”, diz o CPRM. Além disso, os equipamentos que existem foram instalados de maneira inadequada e não são capazes de executar alertas. “Para uma aferição adequada é necessário pleno acesso a todas informações; Certificar se os sensores disponibilizados a Defesa Civil pelo 3o Termo de Cooperação são sensores voltados ao monitoramento de explosões, o sistema de alerta destes não compreende interpolação ou processamento automático, apenas um limite de vibração máxima. Inadequado; O monitoramento da superfície por DGPS: aparentemente adequados apenas para acompanhamento periódico, não se aplicam a monitoramento e alerta. Os locais de instalação dos DGPS em sua maioria são inadequados, próximo a fontes de ruídos como cercas elétricas, transformadores, trânsito intenso. (Sugere-se realocá-los)”, diz informe técnico do Serviço Federal. Sem informações precisas, Defesa Civil apela para “medidas drásticas”. LEIA MAIS NA VERSÃO IMPRESSA OU DIGITAL DESTE FIM DE SEMANA DO JORNAL TRIBUNA INDEPENDENTE