Cidades

Nomes compostos são os mais registrados em Alagoas

Os mais pedidos foram João Miguel e Maria Cecília, conforme pesquisa nos registros de nascimento no Estado este ano

Por Evellyn Pimentel com Tribuna Independente 27/12/2019 09h44
Nomes compostos são os mais registrados em Alagoas
Reprodução - Foto: Assessoria
João Miguel, Maria Cecília, Enzo Gabriel, Maria Clara e João Guilherme. Provavelmente você deve conhecer algum bebezinho com este nome. É porque estes foram os cinco nomes mais registrados em Alagoas em 2019. Seguindo uma tendência nacional, os nomes compostos são os campeões em registros de nascimento. Ao todo foram 316 crianças registradas com João Miguel, outras 292 com Maria Cecília, 282 “Enzos” Gabriel, 202 registros com Maria Clara, e 189 registros de João Guilherme. Os dados são da Associação dos Registradores de Pessoas Naturais de Alagoas (Arpen-AL), que explica ainda que os nomes simples tem caído em desuso. Foram 48 registros de Lorena, 1º lugar no ranking, outros 48 de Gabriel, 47 registros de Arthur, e 44 de Miguel e Maria. “Todos os anos é uma surpresa saber qual será o nome mais escolhido em Alagoas. Além disso, é uma alegria quando pais quando chegam ao cartório para fazer o registro e falam orgulhosos o nome que escolheu”, afirma Cleomadson Abreu, presidente da Arpen Alagoas. E o que já virou até piada nas redes sociais, se confirmou em 2019 em todo o país. Pelos segundo ano consecutivo, os “Enzos” dominam. No Brasil inteiro foram mais de 16 mil registros com esse nome. Em primeiro lugar, Enzo Gabriel (16.672), seguido de João Miguel (15.082), Maria Eduarda (12.063), Pedro Henrique (11.103) e Maria Clara (10.751). “Interessante que esse ano o nome João Miguel, também esteve no ranking dos cinco mais utilizados no ano passado. Maria Cecília é um nome que também despontava ano passado e esse ano também”, pontua Cleomadson, Segundo o presidente da entidade, os nomes tradicionais tem ganhado cada vez mais espaço. Antes, muito comuns, os nomes mais “peculiares” tem perdido espaço. “Os nomes digamos, inusitados, a gente não tem com tanta frequência, ou pelo menos com a mesma frequência que a gente tinha antigamente. Existem, sim, mas se o cartório acha que aquele nome vai expor ao ridículo, pode se negar. E daí encaminha ao juízo e o juízo decide”, explica. Tendência Na avaliação de Cleomadson Abreu, os nomes seguem “tendências” de determinadas épocas, seja por “moda” ou convenções sociais. ”É uma tendência. Teve uma época que o nome Jéssica, por exemplo, era muito solicitado. Na minha opinião, vai de período, é de momento. Porque é uma tendência nacional, a maioria dos nomes que são muito usados no Brasil são também destaque em Alagoas” Até o início de dezembro de 2019, mais de 35.500 mil registros de nascimento haviam sido realizados. Já os casamentos ultrapassavam a marca dos 9.300. “Cada caso, de acordo com a situação e as necessidades vai exigir um tipo de documentação e procedimento. Nos casos em que os pais são casados no civil, é necessário apenas o registro de casamento e a presença do pai, em outros casos como o divórcio, a certidão e divórcio, nos caso de solteiros toda a documentação de solteiros. Para os pais ausentes, é feito todo o registro e encaminhado á Núcleo de Filiação para que seja exigida essa participação”, detalha o presidente da Arpen Alagoas.