Cidades

Dono de veículo aciona Arsal na Justiça alegando sofrer humilhação na AL 101 Norte

Fato ocorreu na manhã de segunda-feira quando Abel se dirigia para trabalhar em Maceió

Por Redação 26/11/2019 15h55
Dono de veículo aciona Arsal na Justiça alegando sofrer humilhação na AL 101 Norte
Reprodução - Foto: Assessoria
O condutor do veiculo  Pálio placa PGK-6122/AL, Abel Fernando Santos da Silva, diz que  traumatizado pelo quadro de humilhação  sofrido na manhã de ontem, por volta das 10h, na AL 101 Norte, num trecho entre Paripueira e Maceió, resolvera prestar queixa contra a Arsal na Delegacia de Paripueira. Abel que teria saído de sua cidade Barra de Santo Antônio com destino a Maceió, teve seu carro apreendido, simplesmente porque, segundo ele, deu carona a uma senhora e duas netas de menor idade, conhecidas da família que moram no distrito de Santa Luzia, lá na  Barra. “Quando saí da Barra eu dei carona a uma amiga chamada Agda, até o distrito de Santa Luzia; essa ao desembarcar, uma senhora chamada Maria da Conceição que já foi vizinha da minha vó me abordou e perguntou quanto era que eu cobrava até Maceió; disse que não fazia transporte alternativo, mas se pudesse ajudar no combustível seria de bom tamanho, pois no posto próximo coloquei 30 reais de gasolina, desse valor, 20 ela me ajudou” disse Abel, dando conta de que isso foi suficiente para ter seu veiculo apreendido, rebocado e sofrer tanto ele como as passageiras, humilhação e falta de respeito por parte de agentes da Arsal que faziam uma blitz a poucos quilômetros do posto. “Detalhe é que quando o carro estava sendo abastecido vi certamente um fiscal da Arsal dentro de um carro fotografando esse momento. Pois quando segui a viagem, logo na frente já próximo da divisa com Maceió, fomos abordados por uma Blitz da Arsal” comentou Abel Fernando, afirmando que diariamente viaja para capital, porque presta serviço num escritório de advocacia. O condutor do Pálio retrata  que fui acusado de fazer transporte clandestino e os agentes da Arsal sem decência alguma, filmaram o diálogo o tempo todo; reviraram todo o  carro; além de revistarem a bolsa de dona Maria da Conceição,  essa que segundo Abel, reclamava que não tinha um tostão sequer no bolso para seguir sua viagem.   “Em fim, o quadro de humilhação foi além dos limites, tanto que estamos entrando com uma ação na Justiça por danos morais e abuso de autoridade”, disse. O advogado e patrão de Abel Fernando, Dr. Paulo Guilherme, assegura que até quando o cidadão não pode conceder carona para qualquer pessoa, sobretudo para pessoas conhecidas de uma determinada região?  “A nossa ação contra a Arsal, consiste na exoneração da multa e abuso de autoridade; pois judicialmente esse é o caminho na busca de uma indenização por danos morais e exoneração do que está sendo cobrado, cujo veiculo apreendido a taxa com o valor do reboque deve chegar na casa dos 600 reais, uma coisa absurda!”, contesta Paulo Guilherme. O advogado Paulo Guilherme deixa bem claro que a pauta da  Arsal é combater o transporte clandestino é sim, obrigação do Estado e jamais deve ser negligenciado. Mas, as ações não devem ultrapassar seus limites de atuação, como: 1 - Uso da força excessiva sem motivo. 2- Causar danos a terceiros como se fosse transportador clandestinos 3- cobrança absurdas de valores, fora da realidade do mercado, para guinchar os veículos apreendidos.