Solidário às dificuldades que vêm sendo enfrentadas pela população e animais do município de Pedro Alexandre, na região nordeste do Estado da Bahia, com o rompimento da barragem de Quati, o Comitê de Desastres do Conselho Regional de Medicina Veterinária de Alagoas (CRMV-AL) se uniu à mobilização realizada pela Anclivepa Brasil e Anclivepa Alagoas e encaminha, nesta quarta-feira (17), uma equipe de apoio para os trabalhos que vêm sendo realizados naquela região pelo CRMV-BA.

A partir da articulação com o Comitê de Desastres do CRMV-AL, uma equipe composta por dois médicos-veterinários – James Prado e Rael Almeida, coordenador geral do Comitê – e dois zootecnistas – José Jackson dos Santos e Samy Barros, secretário-geral do Regional alagoano – seguirá para o município baiano para assegurar, de forma voluntária, um suporte à equipe que já vem atuando tendo como base a cidade de Coronel João Sá, coordenada pela médica-veterinária Ilka Gonçalves, presidente da Comissão de Bem-Estar Animal do CRMV-BA.

Na primeira etapa do trabalho, a equipe da ação contou com a experiência da médica-veterinária Carla Sassi do CRMV-MG, que atuou na coordenação geral de desastres nas tragédias de Brumadinho e Mariana, em Minas Gerais.

De acordo com Rael Almeida, os profissionais atuarão em áreas complementares: Ele e James, no atendimento aos animais, dando suporte às castrações e na imunização, com a aplicação das vacinas antirrábica e polivalente; Já os zootecnistas Samy Barros e José Jackson, irão trabalhar junto à população, nas ações de educação ambiental e em saúde. A previsão inicial é de que a equipe de Alagoas permaneça por cerca de 10 dias no local, contribuindo para o revezamento dos profissionais na ação.

A iniciativa de seguir para a Bahia para dar suporte à ação do Regional baiano conta com o apoio da Anclivepa Alagoas, do laboratório Centrovet e ganhou adesão imediata de toda a Diretoria Executiva e Conselheiros do CRMV-AL.

“Em momentos assim, todo o Sistema CFMV/CRMVs precisa se mobilizar em torno das ações que busquem minimizar os impactos de uma situação dessa gravidade, que afeta a saúde pública, o meio ambiente e a todos os seres que dele fazem parte”, pontuou o presidente do CRMV-AL, Thiago Moraes.