Cidades
Vídeo: Piso de apartamento afunda no bairro do Pinheiro e assusta moradores
Hipótese de bairro ser 'engolido' gera pânico entre habitantes da região
15/01/2019 13h32
Novas equipes de geofísicos estão em Maceió para estudar as possíveis causa do afundamento do solo, os profissionais estiveram hoje em algumas ruas do Pinheiro para fazer uma espécie de raio-x no asfalto. De acordo com Jairo Correia, geofísico do Serviço Geológico do Brasil (SGB), a análise inicial será da estrutura de uma das casas que está condenada para, se necessário, retirar os moradores, mas ainda não se pode concluir a causa deste afundamento. "A análise que está sendo feita nesta rua deve ajudar", pontuou.
Os moradores seguem aflitos há quase um ano sem ter uma resposta concreta e sem apoio para deixar suas casas. Segundo Modesto Tenório, prefeito Comunitário e Conselheiro Tutelar da área, o aluguel social de R$ 450 deve começar a ser pago a moradores cadastrados, mas ele acha o valor absurdo. Para ele o que acontece no Pinheiro é consequência da exploração da Braskem. "Porque não param os trabalhos da Braskem até descobrirem o que está acontecendo?". https://tribunahoje.com/noticias/cidades/2019/01/15/boato-se-espalha-e-assusta-moradores-do-pinheiro/ "Todos achamos que isso é resultado da exploração de sal gema. Também gostaríamos que trouxessem profissionais do Japão, onde acontecem muitas catástrofes. Sem querer desmerecer nossos profissionais, mas precisamos de respostas urgentes", frisou. Na Rua Cônego Cavalcante também no Pinheiro um vazamento de água gerou mais uma preocupação aos moradores. O alagamento foi registrado logo no início da manhã desta terça-feira, onde parte do asfalto e da calçada foram danificados. A Companhia de Saneamento de Alagoas (Casal) informou que um grupo de técnicos iria passar na rua para realizar o conserto na tubulação. [caption id="attachment_273024" align="aligncenter" width="640"] Vazamento no Pinheiro preocupa moradores.[/caption] 2008 Foi em 2008 que o bairro começou a sofrer danos nos imóveis, porém somente no ano passado, com esse abalo, o caso tornou a situação dos moradores da área ainda mais evidente. Há alguns meses a Defesa Civil do Município esteve nos locais afetados juntamente com geólogos da Universidade do Rio Grande do Norte (UFRN), no entanto, as causas e consequências das trepidações ainda seguem sem respostas. Há suspeitas de que a extração de sal gema pela Braskem no Mutange em Bebedouro, na parte baixa de Maceió, possa ter causado as fissuras e rachaduras no Pinheiro que fica numa localização mais alta. A Braskem se manifestou por meio de nota a uma reportagem especial publicada na Tribuna Independente deste fim de semana dando conta de que o fato ocorrido no Pinheiro não tinha relação com suas atividades. “A Braskem segue rigorosamente as recomendações técnicas de segurança em todas as suas operações. As atividades de mineração em Alagoas começaram em 1975. Não há nenhuma evidência de relação com os eventos do bairro do Pinheiro. Em função do conhecimento técnico de geologia, a Braskem vem dando apoio às autoridades a fim de encontrar as reais causas deste fato.”, diz a nota. https://www.youtube.com/watch?v=44S57cD_Ma8Mais lidas
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