Cidades

Bairro do Pinheiro: pesquisadores iniciam estudo sobre rachaduras na Lagoa Mundaú

Levantamento faz parte de estudos para identificar causas do surgimento de fissuras

Por Assessoria 11/01/2019 17h58
Bairro do Pinheiro: pesquisadores iniciam estudo sobre rachaduras na Lagoa Mundaú
Reprodução - Foto: Assessoria
Os pesquisadores do Serviço Geológico do Brasil (CPRM) começaram, nesta sexta-feira (11), o trabalho de batimetria sísmica do Complexo Lagunar. O levantamento de informações faz parte de estudos para identificar as causas do surgimento de fissuras no bairro Pinheiro, em Maceió. A nova etapa de trabalho começou pela Lagoa Mundaú. Ronaldo Bezerra é da Divisão de Geologia Marinha do órgão vinculado ao Ministério de Minas e Energia e explicou sobre a ação que foi iniciada. “A gente vai fazer um mapeamento da morfologia do fundo da laguna. O objetivo é procurar elementos que possam indicar ou estar relacionados ao que está acontecendo no bairro Pinheiro. A laguna é uma estrutura associada geologicamente ao bairro e esse trabalho será somado aos outros estudos que estão sendo realizados para, no final, compor um panorama do que pode está acontecendo”, disse o pesquisador. Bezerra informou ainda que a equipe deve permanecer no mapeamento da Lagoa Mundaú até o dia 24 de janeiro, quando deve começar também o processo na Lagoa Manguaba. Segundo o pesquisador, só através do Complexo Lagunar, a pesquisa pode ser aprofundada. “O estudo na laguna passa a ser um componente importante, porque a gente pode utilizar equipamentos geofísicos que deem menos impacto na área”, explicou. “Além do levantamento batimétrico, vai ser aplicada uma sísmica rasa de baixa frequência que é uma investigação mais profunda. Enquanto a batimetria vai nos dar a forma do fundo da lagoa, a sísmica vai abaixo do fundo da lagoa e pode passar informação sobre o pacote de sedimento, a estrutura e possíveis falhas”, acrescentou o pesquisador. Nova etapa Acompanhados da Defesa Civil de Maceió, os pesquisadores realizaram ajustes de equipamentos na quarta-feira (9) e, ma quinta-feira (10), instalaram réguas no Porto de Maceió para auxiliar no estudo e também com o reconhecimento da embarcação que deve ser utilizada pelos profissionais durante esta etapa.