Cidades
Acusado de participar da morte de advogado é julgado em Marechal
MP sustenta tese de homicídio duplamente qualificado; defesa diz que participação do réu foi de menor importância

O Ministério Público de Alagoas (MP/AL) sustenta a tese de homicídio duplamente qualificado (motivo torpe mediante paga e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). “Temos filmagens do local do crime e testemunhas que comprovam a participação de Juarez Tenório, além da confissão dos outros réus”, disse o promotor de Justiça Sílvio Azevedo. Ainda segundo ele, o réu pode pegar de 12 a 30 anos de reclusão caso seja condenado pelos jurados.
Já a defesa sustenta que a participação de Juarez Tenório no crime foi de menor importância. “Ele não sabia que os outros réus tinham arma e que praticariam o homicídio. Apesar de o meu cliente supostamente ter dado carona aos executores, se a gente tirasse ele do local o crime aconteceria de qualquer modo. Ele não foi essencial para que o homicídio ocorresse”, explicou o advogado Marinésio Luz.
O caso
O crime ocorreu em março de 2014, na Praia do Francês, em Marechal Deodoro. De acordo com a denúncia do MP/AL, os acusados Álvaro Douglas dos Santos e Elivaldo Francisco da Silva deflagraram tiros de arma de fogo contra o advogado Marcos André e, em seguida, fugiram com auxílio de Juarez Tenório, que os aguardava em um carro perto do local do homicídio.
Álvaro e Elivaldo foram julgados e condenados, em agosto deste ano, a 18 e 21 anos de reclusão, respectivamente, ambos em regime inicialmente fechado. Ainda segundo os autos, os réus teriam sido contratados por R$ 2 mil pela advogada Janadaris Sfredo para executar a vítima, com quem tinha inimizade. A suposta mandante está presa e aguarda julgamento.
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