Cidades

Mês do Júri terá caso da morte de advogado na Praia do Francês

Além da programação ao longo do mês em Maceió e no interior, serão realizados 45 júris concentrados em 3 dias

Por Por Tribuna Hoje, com assessoria TJ/AL 31/10/2017 17h49
Mês do Júri terá caso da morte de advogado na Praia do Francês
Reprodução - Foto: Assessoria

A Justiça de Alagoas realizará 133 júris populares durante o mês de novembro. Os julgamentos, referentes a crimes contra vida em todo o estado, compõem o Mês Nacional do Júri, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ).

Já no dia 1º, esta quarta-feira, serão realizados três julgamentos, um pela 7ª Vara Criminal da Capital, um pela 8ª Vara Criminal, e outro na Comarca de Maragogi, onde será julgado, a partir de 9:30h, Eliel José da Silva, acusado de matar o próprio irmão, Elionildo José da Silva, com uma arma “soca-tempero”, em 30 de abril de 2017.

Além da pauta ao longo do mês em Maceió e no interior, também serão realizados 45 júris concentrados nos dias 13, 21 e 27, nas faculdades Seune e Cesmac.

Esses 45 julgamentos serão realizados pelas três varas especializadas da Capital; sétima, oitava e nova varas criminais. No Cesmac, as sessões ocorrerão no campus de Direito, na avenida Iris Alagoense, Farol. A Seune fica na avenida Dom Antônio Brandão, 204, Farol.

Advogado assassinado no Francês

Entre os casos pautados está o júri de Juarez Tenório da Silva Júnior, acusado de envolvimento no assassinato do advogado Marcos André de Deus Félix, na praia do Francês, no município de Marechal Deodoro, em 14 de março de 2014. O julgamento será realizado no Salão do Júri do Fórum da Marechal Deodoro, pela 1ª Vara da Comarca, no dia 30 de novembro, a partir de 9h.

De acordo com o Ministério Público, Juarez aguardou em um carro os outros dois executores do crime, Álvaro Douglas e Elivaldo Francisco, para ajudá-los a fugir do local. Segundo a denúncia, a advogada Janadaris Sfredo seria a mandante do crime, motivada por desentendimentos e inimizade com a vítima, que teve êxito em ação judicial na qual Janadaris defendia a parte contrária.