Cidades
Técnicos do RS conhecem projeto da Primeira Infância de Alagoas
Troca de experiência aperfeiçoará ações do Governo de Alagoas voltadas às gestantes e crianças de até seis anos
O convite para que representantes do PIM viessem a Alagoas foi motivado pela experiência bem-sucedida que o governo do Rio Grande do Sul tem em seu projeto voltado aos cuidados com crianças gaúchas de 0 a 6 anos, e que hoje é referência no Brasil. A Opas é um organismo ligado à Organização Mundial da Saúde (OMS) e oferece cooperação técnica ao PIM.
No encontro foram apresentadas as experiências dos projetos desenvolvidos pelo dois estados, com a presença da primeira-dama Renata Calheiros, coordenadora do projeto da Primeira Infância em Alagoas, e dos secretários de Estado de Assistência Social, Fernando Pereira, e da Saúde, Rozangela Wyszomirska, além de técnicos da Educação.
A consultora do PIM, Carolina Drugg, detalhou como funciona o projeto gaúcho, destacando seus aspectos orçamentários, recursos humanos, metodologia de atendimento, gargalos e impactos na sociedade. “O PIM é uma política de Estado que atende desde a gestante até crianças de seis anos. Seu impacto está no desenvolvimento das crianças, no fortalecimento da família e na redução dos gastos públicos em áreas como saúde e educação”, explicou Carolina Drugg.
A primeira-dama Renata Calheiros destacou que Alagoas busca as melhores referências nacionais e internacionais para a construção de um modelo eficiente para a primeira infância no Estado.
“O programa do Rio Grande do Sul é um exemplo para o Brasil por suas ações exitosas. Com o PIM podemos conhecer os melhores caminhos, o que devemos evitar. É referência. Temos nossa realidade social e econômica, mas buscamos ajuda e trabalhamos para construir o projeto com a identidade de Alagoas”, disse Renata Calheiros.
Projeto-Piloto
Dentro da programação, representantes do PIM e da Opas visitaram a cidade de Murici, onde está sendo implantado o projeto-piloto da Primeira Infância de Alagoas. No município, as consultoras acompanharam as visitas domiciliares, conheceram os espaços de atendimentos às crianças e foram recebidas pelo prefeito Olavo Neto e pelos secretários municipais de Saúde, Educação e Assistência Social.
Após a visita, as consultoras gaúchas Jesiane Fernandes e Carolina Drugg se reuniram com os agentes públicos do Estado e de Murici para passar um diagnóstico do projeto-piloto e deixar algumas orientações. “Alagoas pode qualificar algumas ações de assistência básica e reforçar a integração das secretarias de Estado. Desta forma vai conseguir fazer um importante projeto”, avaliou Jesiane Fernandes.
A representante da Opas, Tatiana Coimbra, afirmou que existe um empenho do Governo de Alagoas em construir o melhor modelo para a primeira infância. “Vimos, aqui, vários pontos positivos que levam a um programa robusto, que contemplará as necessidades reais da população. É sempre importante ressaltar que para um investimento como esse os resultados chegam a curto, médio e longo prazo, e transforma a sociedade”, finalizou Tatiana Coimbra.
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