Brasil
Professor de canto suspeito de dar 'chá' com sêmen para alunas tem prisão convertida em preventiva após audiência de custódia
Segundo a Polícia Militar, o suspeito colocava o sêmen no líquido sem que as vítimas soubessem e as filmava ingerindo o suposto chá. Caso é investigado pela Polícia Civil

O professor de canto, de 26 anos, suspeito de oferecer o próprio sêmen em uma espécie de 'chá' para alunas beberem, teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Ele passou por audiência de custódia na manhã deste domingo (27). Segundo a polícia, ele oferecia o líquido alegando que ele iria melhorar a garganta e cordas vocais. A denúncia foi feita após uma das alunas perceber que a bebida havia sido alterada.
O homem foi identificado como Hallan Richard Morais da Cruz. O g1 solicitou um posicionamento à Defensoria Pública, que faz a defesa dele, mas não teve resposta até a publicação da reportagem.
A decisão foi assinada pelo juiz Willian Trigilio da Silva, do plantão de 1º instância do Tribunal de Justiça do Tocantins. No documento, ele afirma que considerando as provas apresentadas no processo, o investigado representa um risco a sociedade e por isso descarta a possibilidade da liberdade provisória com medidas cautelares.
"A liberdade do suspeito se tornou, em tese, um risco concreto às vítimas e coloca em risco a ordem pública, além de considerar que o suspeito é professor de música das ofendidas, não havendo outra solução a não ser a decretação da medida extrema de restrição de sua liberdade. Não se trata, pois, de presumir a culpa, até porque isso não seria possível, mas sim de reconhecer a presença de um risco, razoavelmente fundamentado, e lançar mão de medida cautelar para evitá-lo e, com isso, garantir a ordem pública, que é abalada pela liberdade daqueles que reiteram na conduta ilícita", escreveu o juiz.
Conforme ao documento, apesar do professor ter afirmado durante audiência de custódia que não respondia por outro crime, a leitura da certidão de antecedentes apontou que ele é investigado por um suposto estupro de vulnerável.
"Sob uma acurada análise do caso, observo que a liberdade do autuado representará concreto risco à ordem pública, porquanto ele está habituado a transgredir os bens jurídicos salvaguardados pelo Direito Penal", afirmou o juiz.
Após a decisão, o professor deve permanecer na unidade penal de Porto Nacional.
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