Brasil
400 entidades serão selecionadas para receber recursos do FSA Caixa
Parceria do banco público com o Fundo Casa destinará R$ 40 milhões a organizações e associações de comunidades locais e tradicionais
Já estão abertas as inscrições para entidades interessadas em obter recursos do Fundo Socioambiental (FSA) Caixa, por meio do projeto Teia da Sociobiodiversidade, parceria do banco público com o Fundo Casa Socioambiental. Na primeira chamada, divulgada durante a COP16, pretende selecionar 200 organizações que receberão até 100 mil reais cada, alcançando até R$ 20 milhões. Para participar, os interessados podem entrar no site do Fundo Casa e ler as orientações. As inscrições podem ser feitas até 16 de dezembro de 2024. O próximo edital será lançado em 2025.
Os recursos apoiarão organizações e associações de comunidades locais e tradicionais, como quilombolas, indígenas, marisqueiras, quebradeiras de coco, urbanas periféricas, entre outras, em todo o Brasil. Serão feitas duas chamadas públicas, que somam R$ 40 milhões, destinados a iniciativas que beneficiem áreas rurais e urbanas, promovendo o desenvolvimento local em equilíbrio com a biodiversidade dos seus territórios.
O diretor executivo de Sustentabilidade e Cidadania Digital da Caixa, Jean Rodrigues Benevides, explica que “o projeto Teia da Sociobiodiversidade foi selecionado no âmbito do chamamento realizado pela CAIXA, para apresentação de propostas para o fomento de iniciativas baseadas em negócios da Bioeconomia. O Fundo Casa demonstrou uma capacidade especial e metodologia consistente para mobilização das redes de parceiros para que sejam prospectados projetos em todos os rincões dos biomas brasileiros a partir do apoio financeiro a organizações sociais de comunidades tradicionais e locais".
“Esta é a maior iniciativa já apoiada na história do FSA CAIXA e também a mais abrangente já executada pelo Fundo Casa. Temos certeza de que os impactos sociais, econômicos e ambientais ajudarão a mudar muitas realidades. Vamos trabalhar para ampliar exponencialmente o alcance do recursos do Fundo", destaca o diretor executivo da CAIXA.
Linhas de apoio
As linhas de apoio se dividem em “Fortalecimento de Negócios da Sociobiodiversidade" e “Projetos com Soluções Baseadas na Natureza". A primeira destina-se às atividades econômicas que valorizam a diversidade biológica e cultural de regiões específicas, como por exemplo, casas comunitárias de farinha, hortas coletivas, plantios agroecológicos e da agricultura familiar.
A segunda linha receberá propostas para enfrentar os desafios socioambientais locais, com soluções inspiradas nas dinâmicas e estruturas culturais e da biodiversidade local. Assim, geram benefícios sociais, econômicos e ambientais. Alguns exemplos de projetos nessa última linha são a restauração de ecossistemas, sistemas que combinam agricultura e árvores, jardins de chuva e criação de parques urbanos.
Os projetos devem fortalecer as lideranças e comunidades tradicionais, valorizando atividades que já desenvolvem, apoiadas em suas práticas e conhecimentos ancestrais. A Teia da Sociobiodiversidade pretende criar uma grande rede, permitindo intercâmbios e a geração de novos projetos, incentivando que as ideias e soluções possam ser replicadas por outros coletivos, no Brasil e no mundo.
Jean Benevides enfatiza que o papel do banco público é inocular esperança. “A Teia de Sociobiodiversidade aproximará a Caixa de projetos de impacto em todas as regiões do País. Com o Fundo Casa, vamos chegar a comunidades remotas. É imprescindível fazer do mundo um lugar mais inclusivo e justo, apoiando iniciativas que conciliem desenvolvimento e preservação."
Mais lidas
-
1Apenas 15 anos
Corpo do filho do cantor J Neto é encontrado na cozinha
-
2Confira
Consciência Negra: veja o que abre e fecha em Alagoas nesta quarta-feira (20)
-
3Consciência Negra
Jorge Aragão anima noite de sexta no Vamos Subir a Serra na Orla de Maceió
-
4Serviço
Veja relação do que abre e fecha no Feriado da Proclamação da República em Alagoas
-
5Marechal Deodoro
Ausência do superintendente da Codevasf gera indignação em reunião sobre projetos envolvendo mel e própolis vermelha