Brasil
Idoso levado morto a banco parecia ter sofrido intoxicação, diz médico do Samu
Mulher que levou o cadáver a uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil era sobrinha dele
O médico do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) que constatou a morte de Paulo Roberto Braga, 68 - levado, já morto, pela sobrinha a uma agência bancária para sacar um empréstimo de R$ 17 mil- afirmou à polícia que ele aparentava ter sofrido uma intoxicação.
O caso ocorreu na tarde desta terça (16), em Bangu, na zona oeste do Rio de Janeiro. Erika de Souza Vieira Nunes, 43, sobrinha da vítima, foi presa em flagrante suspeita de vilipêndio de cadáver e furto.
Segundo boletim de ocorrência a qual a Folha de S.Paulo teve acesso, um policial militar do 14ºBPM (Bangu) foi acionado às 15h20, para "verificar uma denúncia de óbito com suspeita de crime" na agência do banco Itaú. Ao chegar no local, o médico Leandro Henrique Magro disse ter analisado imagens feitas pelos funcionários do banco, que mostravam Braga já desacordado em uma cadeira de rodas.
De acordo com o médico, a vítima "já estaria em óbito naquele momento e apresentando sinais de intoxicação exógena, e, por isso, não poderia realizar a declaração de morte". O corpo foi, então, levado para o IML (Instituto Médico Legal), que atestará a causa.
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